Pesquisa Paraná Record aponta Caiado na liderança; Zé Eliton e Daniel empatados

Levantamento ouviu 1.505 eleitores de todas regiões do Estado

Postado em: 14-06-2017 às 09h35
Por: Sheyla Sousa
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Levantamento ouviu 1.505 eleitores de todas regiões do Estado

Mardem Costa Jr.

O senador Ronaldo Caiado (DEM) lidera a disputa pelo governo de Goiás, segundo pesquisa de intenção de voto, realizada pelo Instituto Paraná, e divulgada ontem (13) nos telejornais da RecordTV Goiás. No primeiro cenário, o democrata anota 44% das intenções de voto, enquanto o vice-governador José Eliton (PSDB) e o deputado federal Daniel Vilela estão empatados na casa dos 10%, separados por um décimo – registram, respectivamente, 10,4% e 10,3%. O advogado Djalma Rezende (sem partido) foi lembrado por 6,6% dos entrevistados, enquanto 6,1% não sabem em quem votar. Outros 22,6% alegam não votar em nenhum dos nomes apontados.

No segundo, onde o candidato do PMDB é o pai de Daniel e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), Caiado mantém a dianteira com 42,1%. Maguito é lembrado por 16,4% das pessoas ouvidas. Eliton registra  10,4% e Djalma é apontado por 6,2%. Não sabem em quem votar somam 4,7% e 20,2% não escolheram nenhum dos possíveis pré-candidatos.

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O Instituto Paraná elaborou duas amostragens sem o democrata, substituindo-o pela senadora Lúcia Vânia (PSB). Neste primeiro contexto, a socialista lidera o levantamento com 21,2% das intenções de voto. Daniel Vilela registra 14,2%, seguindo por José Eliton com 12,6%. Djalma Rezende anota 9,8% e 8% dos eleitores ouvidos estão indecisos. 

Já na segunda possibilidade com a parlamentar do PSB, porém com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende como candidato do PMDB, Iris assume a liderança com 33,5%. Vânia é lembrada por 14,6% dos entrevistados, seguido por Eliton com 12%. Djalma registra 6,9% das intenções de votos. Eleitores indecisos ou que rejeitam os nomes apresentados somam 33,1%. 

O levantamento ouviu 1.505 eleitores de todas as regiões do Estado. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. De acordo com informação obtida por O HOJE, o Instituto Paraná realizará uma nova pesquisa  no segundo semestre. Ainda hoje (14), a RecordTV Goiás divulgará a preferência dos goianos quanto aos possíveis candidatos à Presidência da República.

Repercussão

Os principais nomes apresentados para a disputa eleitoral de 2018 comentaram a pesquisa Instituto Paraná/RecordTV Goiás. Apesar de radiante, Ronaldo Caiado prefere ser cauteloso. “Recebo com alegria e humildade o resultado da pesquisa, mas com a convicção de que o povo de Goiás deseja mudanças. Continuo firme na luta em defesa do nosso Estado”, assevera.

José Eliton faz uma avaliação positiva e assegura que o fato de já figurar com dois dígitos em um levantamento é um indicador positivo da aceitação de seu nome junto ao eleitorado. “Estamos focados na agenda administrativa e o nosso objetivo agora é coordenar o maior programa de investimentos do Brasil pós-crise e garantir mais desenvolvimento e emprego para nossa população”, garante.

Por sua vez, Daniel Vilela demonstra satisfação, mas pondera que a pesquisa é um recorte prematuro. “É um dado extremamente positivo, que vai além das nossas expectativas, apesar de não termos a máquina do Estado e experiência com disputas majoritárias ou mesmo décadas de atuação política”, frisa.  

Equilíbrio marca disputa ao Senado Federal 

Ao contrário da disputa governatorial, o cenário eleitoral para as duas cadeiras do Senado no próximo ano está equilibrado. O governador Marconi Perillo (PSDB) anota 26,4% das intenções de voto. Em seguida, empatados na casa dos 23%, estão a senadora Lúcia Vânia (PSB), Maguito Vilela (PMDB) e Jorge Kajuru (PRP) – aparecem, respectivamente, com 23,8%, 23,4% e 23,1%.

O deputado João Campos (PRB) registra 11,5% e o colega de Câmara dos Deputados Jovair Arantes (PTB), 11,1%. Magda Mofatto (PR) foi lembrada por 6,1% dos entrevistados e o senador Wilder Morais (PP) foi apontado por 4,5%. Indecisos ou que rejeitam os nomes apresentados somam 20,3%.

Existe a possibilidade de Marconi não sair candidato à senador, caso tente um voo nacional como candidato à vice-presidente da República em uma composição com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), como cabeça de chapa. Os tucanos terão a difícil missão de viabilizar um nome que possa empolgar o eleitor, reticente após o lamaçal desnudado pela Operação Lava Jato,  e neutralizar o intento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), até segunda ordem, pré-candidato ao Palácio do Planalto.

Vânia, Vilela e Kajuru devem reforçar as articulações políticas para viabilizar suas postulações. No caso da socialista, ela briga para ser candidata pela base aliada, porém pode bandear-se à oposição. Caiado chegou a acenar com a possibilidade de uma composição, um tanto improvável no ano de 1994, quando ambos disputaram o governo contra Maguito.  Todavia, em política, a morte é a única certeza. Até o início da disputa eleitoral, vários fatos novos surgirão.

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