Caiado e Zé Eliton seguem liderando disputa pelo Governo

Edivaldo Barbosa

Pesquisa jornal O Hoje em parceria com o Programa Show da
Manhã Rádio Jovem Pan e Instituto Directa aponta que o senador Ronaldo Caiado
(Democratas) e o vice-governador Zé Eliton (PSDB) continuam à frente da disputa
pelo governo em 2018. O levantamento realizado no período de 25 de novembro a
1º de dezembro 2017 ouviu 1.005 eleitores em 60 municípios de todas as regiões
do estado. Os resultados mostram estabilidade nos índices, na comparação com a
primeira sondagem feita pelo instituto no mês de junho deste ano.

Na estimulada, em que o questionário aponta alternativas para
os entrevistados escolherem os pré-candidatos e consequentes intenções de voto,
o Instituto Directa apresentou três cenários. Em todos Caiado e Eliton assumem
o topo da disputa. No primeiro deles, o senador aparece com 32,7%, enquanto o
vice-governador Zé Eliton alcança 19,6% dos votos dos eleitores ouvidos. A
proposta também apresentou o nome do deputado federal Daniel Vilela (PMDB), que
aparece com 14,2% das intenções. Nulos somam 23,9% e não sabe dizer 9,6%.

Com margem de erro de 3,9% para mais ou para menos, e com
cerca de 95% de confiança, o segundo cenário aponta, ainda, o nome do
ex-governador e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB).
Nesse caso, quando o deputado Daniel Vilela é substituído pelo nome do pai, com
13,4%, há pouca variação das intenções de voto para os dois primeiros colocados
– Caiado e Eliton ficaram com 32,2% e 20,5%, respectivamente.

O terceiro cenário apresentado aos entrevistados insere,
ainda, o nome do advogado Djalma Rezende, que obteve apenas 0,9% das intenções
de voto. Nesse caso, Caiado aparece com 32,5% dos votos, Zé Eliton com 19,1% e
Daniel Vilela com 13,5%. O estudo foi divido em seis regiões – Goiânia, região
central do Estado, Entorno do Distrito Federal, Sudoeste, Sul e Norte/Nordeste.
A amostragem representa a intenção de votos dos cerca de 4.454 eleitores em
Goiás, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Espontânea

Na modalidade espontânea – quando não são apresentadas
alternativas e o entrevistado é quem escolhe os candidatos, de forma livre –,
os nomes mais lembrados são, pela ordem, Caiado (10,5%), Marconi Perillo
(8,7%), Iris Rezende (2,9%), Maguito Vilela (2,6%), Zé Eliton (2,5%),
Demóstenes Torres e Daniel Vilela, ambos com 2,1%. Votos nulos contabilizam
23,7%, outros 4,8% e não souberam responder 40,10%.

Tucano está entre menos rejeitados

Sob o questionário “em quem você não votaria de jeito nenhum
para o governo de Goiás nas eleições de 2018”, a rejeição dos pré-candidatos
também foi avaliada no estudo. Nesse caso, Maguito Vilela (PMDB) lidera com
18,6% entre os eleitores ouvidos pelo O Hoje/Jovem Pan/ Instituto Directa. Em
segundo lugar aparece o senador Ronaldo Caiado (DEM), com 16,5%, seguido do
advogado Djalma Rezende, com 10,2%.

Já o vice-governador Zé Eliton está entre os menos
rejeitados, com 3,7% dos votos. Daniel Vilela figura com 3,1% e os que
declararam “não rejeitar ninguém” contabilizam 12,1%. Chama a atenção, nesse
caso, percentual de eleitores que optaram pela alternativa ‘rejeita todos’, que
alcançou o índice de 20,4%. Não sabe dizer ficou com 15,4%.

O apoio do governador Marconi Perillo às candidaturas também
foi alvo do estudo. O item “votaria com certeza” recebeu 323 votos, ou seja,
32,1% dos ouvidos pela pesquisa. Já aqueles que declararam que não votariam
contabilizaram 29,4% das intenções. Não souberam responder somam 38,5%.

Correlata

tém liderança para o Senado

/Programa Show da Manhã Rádio Jovem
Pan/Instituto Directa também ouviu os
eleitores quanto às intenções de votos para o Senado Federal. Nos dois casos – espontânea e estimulada –, o governador Marconi Perillo aparece na
dianteira das intenções de voto. Assim
como ocorreu no levantamento ao governo de Goiás, o Instituto Directa ouviu 1.005 eleitores de todas
as regiões do estado.

erillo obteve 15,4% votos, seguido do
vereador de Goiânia e radialista
Jorge Kajuru, que contabilizou 8,8%. Foram lembrados, ainda, pelos eleitores, o ex-senador Demóstenes Torres (8,3%),
Lúcia Vânia (6,7%), Maguito Vilela
(2,8%) e o deputado federal Delegado Waldir (0,6%).
Outros com 2,7%, nenhum desses (9,8%) e não souberam responder com 44,9%.

Já na modalidade estimulada, quando são apresentados nomes
aos consultados, o governador Marconi Perillo alcançou 28,2% das intenções de
voto ao Senado. Assim como na espontânea, Kajuru aparece na sequência, com
18,1%. A senadora Lúcia Vânia figura na terceira posição, com 18,0%. Demóstenes
Torres com 17,9%, senador Wilder Morais (2,20%), Vilmar Rocha (1,9%), nulo
(10,1%) e não sabe dizer com 3,6%.

A rejeição ao Senado também foi analisada. Nesse caso, o
atual senador Wilder Morais desponta com 13,4%. Marconi aparece em segundo, com
9,8%, seguido de Demóstenes Torres, com 9,2%. Vilmar Rocha (7,2%), Jorge Kajuru
(6,6%), Lúcia Vânia (5,2%), não rejeita ninguém (24,1%), rejeita todos (17,30)
e não sabe dizer, com 10,2%.

Correlata

Gestão do governador alcança aprovação

Governo de Goiás está sendo conduzido? Esta foi o
questionamento feito pelo Instituto Directa acerca da avaliação da
administração estadual. De acordo com os resultados, 46,5% dos eleitores
ouvidos concordam que sim, está no caminho certo. Por outro lado, 40,4% dos
ouvidos atestaram que não. Sobre a mesma pergunta, 13,1% dos entrevistados não
souberam responder.

Ainda sobre a avaliação do governo de Goiás, os entrevistados
classificaram a administração de Perillo como excelente, boa, regular, ruim ou
péssima. Acerca do questionamento, 3,6% acreditam ser excelente, 30,5% boa,
19,4% regular positivo, 12,5% regular negativo, 15,3% ruim e 11,6% péssima.
Outros 7,10% não souberam opinar. 51,1% aprovam o governo de Marconi contra
38,8% que desaprovam. Não souberam avaliar 10,1%.

A pesquisa ouviu também a opinião dos goianos acerca da
administração do presidente Michel Temer. Dos 1.005 ouvidos, 0% classificaram
com excelente. Bom ficou com apenas 1,8%, seguido de regular positivo (4,3%),
regular negativo (15,4%), ruim (22,4%), péssimo (53,9%) e, não souberam
responder (2,2%).