Gasto de R$ 47 milhões com a Comurg é inadmissível

“Com a decisão de não acabar com a Comurg, vamos exigir uma mudança de comportamento de todos, do gari aos funcionários administrativos mais qualificados”, avisou Iris

Postado em: 19-02-2018 às 17h30
Por: Lucas de Godoi
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“Com a decisão de não acabar com a Comurg, vamos exigir uma mudança de comportamento de todos, do gari aos funcionários administrativos mais qualificados”, avisou Iris

Venceslau Pimentel

O prefeito Iris Rezende (MDB) disse nesta segunda-feira (19) que não vai fechar as portas da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), mas considera inadmissível o gasto mensal de R$ 47 milhões. 

“Todos acham que devemos acabar com a Comurg. Entendo que não podemos acabar com ela, porque milhares de famílias vivem em torno dos serviços daquela empresa”, afirmou em entrevista após prestar contas da prefeitura na Câmara de Vereadores. 

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Segundo ele, os gastos na companhia foram reduzidos em R$ 5 milhões, em 2017. “Com a decisão de não acabar com a Comurg, vamos exigir uma mudança de comportamento de todos, do gari aos funcionários administrativos mais qualificados”, avisou, sem descartar, porém, demissões. 

A Comurg foi criada pela Lei Municipal nº 4.915, de 21 de outubro de 1974, mas só começou a funcionar efetivamente no início de 1979. É uma empresa de economia mista, com capital majoritário da Prefeitura de Goiânia, e foi instituída com a finalidade legal de executar os serviços de limpeza urbana em forma de concessão e de realizar investimentos dos programas de equipamento urbano e de infraestrutura, estudos e projetos vinculados aos referidos programas e bem assim aplicar seus próprios recursos nas mesmas finalidades, ou em atividades relacionadas com o desenvolvimento urbano da cidade de Goiânia. 

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