Ronaldo Caiado participa da solenidade de posse dos novos desembargadores do Tribunal de Justiça

Raphael Bezerra*

O presidente do Tribunal de Justiça (TJ-GO), Carlos Alberto França,  empossou na tarde de ontem, os novos desembargadores do Tribunal. Assumiram os cargos cinco magistrados. Um sexto nome será escolhido através de uma lista tríplice. A vaga é reservada ao Ministério Público, que enviará três nomes ao governador e este fará a escolha. Ainda não há previsão para a definição do sexto desembargador do TJ-GO. Diversas autoridades do Judiciário, Executivo e Legislativo prestigiaram a solenidade. 

Pelo critério de merecimento, foram escolhidos José Carlos de Oliveira, Delintro Belo de Almeida Filho e Marcus da Costa Ferreira; e pelo critério de antiguidade, Carlos Roberto Fávaro e Jairo Ferreira Júnior.

Presidente do Tribunal, o desembargador Carlos Alberto França saudou os colegas de profissão e destacou o currículo profissional de cada um deles em seu discurso. “É um momento de júbilo para o Judiciário goiano, que conta com cinco valorosos novos desembargadores.Cada um com sua história, traçada ao longo de décadas servindo a magistratura”.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, destacou a importância do Tribunal de Justiça para a sociedade e enaltece a competência dos novos desembargadores empossados. “São nomes que dignificam o Judiciário goiano, que vão dar celeridade às demandas da sociedade”, frisou o governador. 

Novos desembargadores

José Carlos de Oliveira falou que se tornar desembargador é um sonho “há muito tempo perseguido”. Filho e neto de retirantes da seca do sertão, alfabetizado pelo próprio pai, ele relembrou os tempos de escola e quando fitava a Faculdade de Direito. “Assumo o cargo com espírito de humildade, feliz pela honraria, mas ciente dos encargos”.

Carlos Roberto Fávaro reconheceu estar no “ápice de sua carreira” e afirmou se tratar de uma “caminhada conjunta”, agradecendo a todos que o acompanharam nessa trajetória. Delintro Belo de Almeida Filho, que é diácono da Igreja Católica, agradeceu a Deus, e citou seu histórico desde sua cidade natal, Taguatinga, antes considerada no Norte goiano, hoje sul do Tocantins.

Marcus da Costa Ferreira agradeceu a família pelo apoio recebido durante toda sua carreira. “Tornar-me desembargador é algo que em juventude não poderia imaginar. Contudo, não deixo de ser juiz. Peço serenidade e prudência para discernir o certo do errado”. Já o desembargador Jairo Ferreira Júnior preferiu não fazer uso da palavra durante a posse solene.

Solenidade

As mulheres dos desembargadores; Meire Lúcia Pinho de Oliveira, Maria de Fátima Santos Figueira e Almeida, Neila de Sousa Machado Ferreira, Eliane Ferreira Fávaro e Mariluci Sousa Bueno foram homenageadas com buquês de flores. Os ramalhetes foram entregues pela esposa do presidente do TJGO, Rubinéa Ávila Marques; pela primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado; pela desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis e pela procuradora Ana Cristina Peternella França.

O evento foi prestigiado por autoridades do Judiciário, Executivo e Legislativo. Participaram da mesa diretiva, junto ao presidente do TJ-GO, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz; o governador do Estado, Ronaldo Caiado; o prefeito de Goiânia, Iris Rezende; o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Paulo Pimenta; o arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz; o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, juiz Wilton Muller Salomão; o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios Joaquim Alves de Castro Neto; e o desembargador Silvânio Barbosa dos Santos, representando o Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Eleição 

Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás elegeu os cinco desembargadores que tomaram posse na tarde de ontem. Os cinco nomes foram votados a partir de uma lista de 25 nomes elegíveis.

O sexto desembargador será indicado pelo quinto constitucional, conforme dispõe o Plano de Reestruturação Judiciária, na Lei Estadual nº 20.254. Até então, o TJGO contava com 36 desembargadores. Com os novos magistrados, cada Câmara Cível terá mais um magistrado, o que evitará empate em votações, dando agilidade aos julgamentos. (* Especial para O Hoje)