Presidente da Novo Mundo diz que empresa não cometeu irregularidades

Carlos Luciano afirmou que o grupo até poderia deixar Goiás para investir em outro Estado, mas que não há essa intenção - Foto: Maykon Cardoso

Postado em: 09-09-2019 às 17h05
Por: Leandro de Castro Oliveira
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Carlos Luciano afirmou que o grupo até poderia deixar Goiás para investir em outro Estado, mas que não há essa intenção - Foto: Maykon Cardoso

Venceslau Pimentel

O presidente do Grupo Novo Mundo, Carlos Luciano Ribeiro, disse, durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Assembleia Legislativa de Goiás na tarde desta segunda-feira (9), que a empresa está em “absoluta regularidade” com relação aos incentivos fiscais que recebeu do governo de Goiás. 

“Nós cumprimos com as nossas contrapartidas, fazemos os investimentos em Goiás, recolhemos ICMS e geramos empregos”, afirmou, ao contar a história do grupo, fundado em 1956.

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Luciano disse reconhecer que os incentivos fiscais que recebeu do Governo foram fundamentais para o crescimento do grupo. De 30 lojas e 720 funcionários, em 2001, passou para 140 lojas e gera 4,6 mil empregos. Só no centro de distribuição, em Goiânia, são 515 colaboradores.

Nos últimos dois anos, segundo ele, o grupo investiu R$ 91 milhões, com previsão, para os próximos anos, de R$ 300 milhões. Em seu depoimento, Carlos Luciano pontuou que o grupo até poderia deixar Goiás para investir em outro Estado, mas que não há essa intenção. “Nós somos um grupo genuinamente goiano e aqui vamos permanecer”, assegurou. “Só espero que seja separado o joio do trigo”, frisou. 

Além de Carlos Luciano, também prestam depoimento à CPI nesta tarde o diretor tributário da empresa Hypera, Armando Luis Ferreira e o gerente de tributação da Caoa Montadora de Veículos, Mauro Francisco Batista. 

 

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