Coluna

Gomide espera crescimento para chegar à direção do PT

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 11 de setembro de 2019

O deputado estadual Antônio Gomide rejeita o clima de ‘já
ganhou’ registrado no grupo liderado em Goiás pelo irmão dele, deputado federal
Rubens Otoni, na eleição ao diretório regional do PT. A candidata da situação,
atual presidente Kátia Maria, encabeça chapa que obteve 66% dos votos na
votação deste fim de semana, em que os filiados elegeram os delegados que
escolherão, em outubro, a nova presidência. A chapa do ex-prefeito de Anápolis
teve quase 33% dos votos, enquanto que grupo minoritário teve 1%. “Primeiro
acharam que nós não conseguiríamos sequer lançar uma chapa, depois imaginaram
que teriam 80% dos votos. Agora, o caminho está aberto para, até outubro, fazermos
uma boa articulação”, acredita Gomide. “Já estamos crescendo e é visível que os
filiados querem uma renovação. A atual gestão já deu sua contribuição é está na
hora de aproximar o PT da militância”.

Em família

Gomide trata a divisão interna de forma distante, quando questionado
pela Xadrez sobre a divergência com o próprio irmão. Os dois têm trocado farpas
publicamente e lideram os dois principais grupos adversários no partido.

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Profissional?

“Não é divisão, são posições políticas internas diferentes.
Isso é natural e não tem nada pessoal. Política tem que ser assim: ouvindo as
pessoas para que o partido possa ter resultados melhores no futuro”, responde.

Por aqui

Em Goiânia o comando é da ex-deputada federal Neyde
Aparecida. Ela avalia os quadros petistas com vistas à eleição para vereador,
depois de derrota profunda em 2016.

Me chama

A CPI dos Incentivos Fiscais na Alego sequer deu resposta,
até ontem, aos pedidos do presidente da FIEG, Sandro Mabel que quer ser ouvido
pelos deputados para defender o modelo de benefícios implantado em Goiás.

Boca no trombone

Após seguidos pedido internos, Mabel soltou nota pública.
“Represento categoria que tem sido bombardeada por usufruir de benefício
aprovado pela Assembleia Legislativa, da qual os membros da CPI fazem parte”.

Desconfiança

Para o ex-deputado federal “é no mínimo questionável” a
negativa da CPI em ouvi-lo, até porque ele participou ativamente da execução do
programa Fomentar.

Com sobras

A base caiadista esnobou 30 votos para aprovação da PEC da
Educação, enquanto a oposição teve minguados 9 votos. Eram necessários 25 e os
aliados enfrentaram galerias lotadas e barulhentas, com mobilização do SINTEGO.

Mobilizado

Sem a ampla presença de palacianos das últimas semanas, o
chefe de gabinete de Ronaldo Caiado, Lívio Luciano, marcou presença no plenário
e conversou constantemente com os parlamentares da base.

CURTAS

– A CCJ da Alego aprovou projeto que proíbe a suposta
“ideologia de gênero” em escolas públicas estaduais.

– Presidente em exercício, Hamilton Mourão considera a
democracia “fundamental” e que é possível fazer mudanças pelo diálogo.

– Antes, Carlos Bolsonaro disse que por meios
democráticos não haverá as mudanças rápidas desejadas no País.