Mãe pede ajuda para comprar leite especial para filho
Desempregada, Fabiana Cardoso, 32 anos, diz que já foi à Farmácia do Cidadão, mas não conseguiu o leite de alto custo para a criança
Por: Sheyla Sousa
Em uma residência com três pessoas em Aparecida de Goiânia, e apenas uma renda de um salário mínimo, a mãe da uma criança com intolerância à lactose pede ajuda para quem puder contribuir com doação de leite, sem lactose, para seu filho de apenas 1 ano e 4 meses.
Desempregada, Fabiana Cardoso, 32 anos, diz que já foi à Farmácia do Cidadão, mas não conseguiu o leite de alto custo para a criança. A avó é quem possui a renda da casa. O benefício de R$ 937 é referente a uma aposentadoria após por invalidez após perder os movimentos das pernas.
Com um aluguel no valor de R$ 300, mais as despesas de comida, energia e água, a família tenta sobreviver com o salário. Assim, o salário não é suficiente para suprir às necessidades da família, quiçá para comprar os produtos para crianças com intolerância à lactose.
A família não recebe nenhum apoio do governo ou do pai, que sumiu, segundo Fabiana. “Estou precisando não só do leite para o meu filho”, disse a mãe, que também pede doação de cesta básica, fraldas e um carrinho de bebê.
A doação do carrinho, segundo a mãe, será para ajudá-la a levar seu filho a uma consulta no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (CRER), pois o menino tem problema de locomoção também.
Causada pela deficiência da produção da enzima no organismo lactose, a criança precisa destes produtos que visam suprir a enzima, que é uma fonte de nutrientes bastante necessários nesta idade de formação.
O tratamento visa evitar produtos lácteos, como leite e derivados. Assim, a criança fica restrita ao consumo de produtos sem lactose, ou usar suplementos para que sejam repostas as enzimas. As fórmulas sem lactose custam, em média, R$ 60. É o caso dos leites em pó NAN, sem lactose, fórmula infantil para lactentes e de seguimento para lactentes destinadas às necessidades dietoterápicas.
Para ajudar a família basta entrar em contato com a mãe, Fabiana Cardoso, que mora na Rua 202; Quadra 45; Lote 08; no Setor Aeroporto Sul, em Aparecida de Goiânia. Telefone para contato: (62) 9 9488-1459. (Dayrel Godin* especial para O Hoje)
