Fonoaudiologia do HUGOL atua no atendimento a pacientes vítimas de trauma

De acordo com a fonoaudióloga hospitalar do HUGOL, Maria Luíza de Faria Paiva, o atendimento na pediatria é bem específico

Postado em: 18-01-2018 às 15h40
Por: Aline Carleto
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De acordo com a fonoaudióloga hospitalar do HUGOL, Maria Luíza de Faria Paiva, o atendimento na pediatria é bem específico

Vítima de uma queimadura por óleo de cozinha, o pequeno João Miguel Soares Lopes, de apenas um ano de idade, está internado no Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL) desde o dia 12 de dezembro de 2017. 

Maristela Lopes, mãe do paciente, contou que a criança “pegou no cabo da panela, virando em cima da cabecinha, escorrendo pelo rosto e via aérea. Cheguei aqui na emergência e logo ele foi atendido. Foi um processo difícil, pois ficou três dias respirando com ajuda de aparelhos na UTI pediátrica”, narrou.

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João Miguel está há mais de um mês internado no hospital, recebendo a assistência completa da equipe multidisciplinar da pediatria e do centro de referência em queimaduras do HUGOL. Dentre os atendimentos realizados, um deles é o da Fonoaudiologia, responsável por prevenir, habilitar e reabilitar o paciente quanto ao seu processo de deglutição e miofuncional (músculos da face) de forma precoce.

De acordo com a fonoaudióloga hospitalar do HUGOL, Maria Luíza de Faria Paiva, o atendimento na pediatria é bem específico, visto que a criança exige uma atuação mais lúdica. “Utilizamos muitas brincadeiras para desenvolver a assistência, visto que no caso das queimaduras, por exemplo, acaba sendo um processo doloroso, o qual procuramos minimizar. O foco é que o paciente possa se recuperar mais rápido, voltando a se alimentar pela boca, por meio dos exercícios que auxiliam essa ação”, explicou.

A mãe de João Miguel relatou que “logo começou o processo com a Fonoaudiologia, pois ele não estava comendo pela boca, aí os profissionais tiraram a sonda e ele conseguiu começar a comer pela boquinha”. Maristela destacou como principal diferencial do HUGOL a atenção que os profissionais têm para com seu filho. 

“O fonoaudiólogo hospitalar atua prioritariamente nas disfagias, independentemente da idade, de forma precoce e preventiva. O profissional contribui com a ampliação das perspectivas prognósticas, com a redução do tempo de internação e com a redução na taxa de pneumonias aspirativas – o que resulta na melhoria da qualidade de vida dos pacientes”, concluiu a fonoaudióloga.

(Assessoria)

Foto: divulgação 

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