Camelô procura senhora que pagou balinhas com nota de R$100 por engano

Ao comprar um pacote de balinhas no valor de R$ 2, senhora entrega nota de R$ 100. Nem ela e nem o comerciante reconheceram a nota que estava dobrada, no ato da compra

Postado em: 16-07-2019 às 17h58
Por: Leandro de Castro Oliveira
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Ao comprar um pacote de balinhas no valor de R$ 2, senhora entrega nota de R$ 100. Nem ela e nem o comerciante reconheceram a nota que estava dobrada, no ato da compra

Ingryd Bastos

O carioca, Phellipe Guimarães viralizou nas redes sociais depois de pedir ajuda aos seguidores para conseguir encontrar uma senhora que ao comprar um pacote de balinhas que custa R$ 2, entregou uma nota de R$ 100 que estava dobrada. Devido à semelhança entre elas, nem o comerciante e nem a senhora perceberam que se tratava de uma quantia alta. “Ela me deu o que parecia ser R$ 2. Coloquei na bolsa, como sempre faço, quando parei pra contar meu dinheiro, fui ver que a nota não era de dois reais, mas sim de cem, toda dobrada”, explicou.

O caso aconteceu na última quarta-feira (10) e em poucos dias a postagem do ambulante teve mais de três mil compartilhamentos. Ele mobilizou a internet para localizar a cliente e devolver o troco. “Eu quero devolver, esse dinheiro não é meu, ela me ajudou comprando o doce, mas deu um dinheiro que era dela”, ressalta.

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O ambulante descreveu na postagem que a senhora tem cabelos ruivos, tatuagem de borboleta na mão e estava com uma bolsa de onça. Ele conta ainda que ela comprou balas de café e de côco e quando se deu conta do erro tentou correr atrás do ônibus que ela tinha acabado de entrar, mas não conseguiu alcançá-lo.

Phellipe se espantou com a repercussão, disse que não esperava tanto. “Minha intenção foi só encontrar a senhora, mas tomou uma proporção gigantesca. Todos na rua falam comigo, tiram fotos, mas até agora eu não achei ela”, relata. O camelô foi demitido do estaleiro onde trabalhava no fim do ano passado, encontrou nas vendas ambulantes uma forma de sustento para ele e a família. Hoje vive em jornada dupla, de dia vende balas em sinaleiros da cidade e a noite é chapeiro de uma barraca de lanches.

Ele conta consegue tirar cerca de R$ 1.800 por mês e que na semana anterior foi assaltado, levaram o celular e R$ 420 que usaria para pagar a escola dos dois filhos, mas nem as dificuldades financeiras fizeram com ele quisesse ficar com o dinheiro que foi entregue por engano. “Meu pai sempre me ensinou a ser honesto, sempre tive valores. Já recebi valores errados outras vezes e devolvi” e reconhece que essa deveria ser uma atitude normal para todas as pessoas.

 

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