Maio laranja tem campanha sobre o combate exploração sexual

Durante o mês, serão realizadas diversas ações como palestras, seminários, roda de conversa, oficinas e panfletagem no comércio local e imediações

Postado em: 17-05-2018 às 09h35
Por: Kamilla Lemes
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Durante o mês, serão realizadas diversas ações como palestras, seminários, roda de conversa, oficinas e panfletagem no comércio local e imediações

Teve início na sexta-feira, 5 de maio, pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Goiânia (Semas), a campanha Maio Laranja, de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Durante o mês, serão realizadas diversas ações como palestras, seminários, roda de conversa, oficinas e panfletagem no comércio local e imediações. 

De acordo com a Coordenação Estadual de Saúde do Adolescente, no período de 2017 o Estado de Goiás registrou 544 casos de violência sexual contra adolescentes. A campanha visa mobilizar a sociedade para o enfrentamento dessa realidade. O Maio Laranja é alusivo ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no dia 18 de maio.

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A campanha também visa ampliar o debate entre profissionais da saúde, educação e segurança pública, além de entidades e outros segmentos sociais, sobre os sinais de identificação e as consequências da violência sexual, divulgando os canais de denúncia. 

Para o titular da Semas, Robson Azevedo, a iniciativa Maio Laranja em Goiânia e a integração com órgãos municipais fortalecem a causa. “É uma campanha que vai percorrer todo o Município. Essa integração possibilitará eficiência em relação à prevenção”, disse. 

Prevenção 

Segundo Robson Azevedo, a campanha estimula a notificação e denúncia dos casos, que na maioria das vezes ocorrem dentro da própria família. “O abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes têm reflexo direto na saúde da vítima, principalmente no aspecto mental. Os sinais mais frequentes são relacionados à mudança de comportamento, pois eles se tornam pessoas retraídas, que preferem o isolamento. Na fase escolar, as vítimas diminuem o rendimento de forma visível. Daí a importância de trabalharmos essa questão juntamente com a família e as escolas”, afirmou o secretário. 

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