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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Economia

Serviços caem 3,6% em 2015, revela pesquisa do IBGE

Março foi o único mês de 2015 com desempenho positivo

Postado em 17 de fevereiro de 2016 por Redação
Serviços caem 3
Março foi o único mês de 2015 com desempenho positivo

As atividades do setor de serviços continuam em queda. Em todo o país, em dezembro, o volume de serviços recuou 5% na comparação com o mesmo período de 2014, um pouco menos do que em novembro (6,4%) e outubro (5,8%)

A informação foi divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Março foi o único mês de 2015 com desempenho positivo. No ano e no acumulado de 12 meses, as perdas atingem 3,6%.

Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), entre os cinco setores analisados para compor o indicador, o item outros serviços teve a maior queda: 10%. Em seguida, estão os serviços profissionais, administrativos e complementares (-8,8%), serviços de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios (-6.7%), além de serviços prestados às famílias (7%).

Já o desempenho do segmento serviços de informação e telecomunicação teve um resultado um pouco melhor: -0,4%, depois de quedas de 4,3% em novembro e 3,2% em dezembro. O movimento é reflexo do crescimento de serviços em tecnologia da informação: 8,2%.

Com os dados de dezembro fechados, o IBGE constata o “desaquecimento do setor entre 2014 e 2015, com reduções seguidas das taxas de crescimento de volume, atingindo -5,7% no 4º trimestre de 2015”. O índice é o menor nessa comparação, indica a pesquisa.

A receita nominal do setor serviços aumentou 0,3% em dezembro em relação a dezembro de 2014, depois de cair 0,9% em novembro e 0,4% em outubro. A taxa acumulada da receita nominal, no período de um ano e também no de 12 meses, subiu 1,3%.

Entre as regiões, na comparação entre dezembro de 2015 e de 2014, o resultado do setor é positivo em Roraima (12,6%), Mato Grosso (10,5%) e Rondônia (3%). Já em as menores taxas foram identificadas no Amapá (-16,8%), Maranhão (-13,8%) e na Bahia (-12,7%). 

(Agência Brasil)

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