OVG e CIEE encaminham bolsistas para estágio
Obrigatório em alguns cursos, incentivado em outros, o estágio é um passo importante na ascensão profissional
Porta de entrada para o mercado de trabalho, o estágio é considerado parte importante da graduação, oportunidade de colocar em prática aquilo que se aprende em sala de aula. Sem a cobrança de um emprego formal, é ainda a chance de aprender, errando e acertando, e descobrir como é o ofício na área escolhida. E o que é melhor: sem atrapalhar os estudos.
Para garantir boa formação e a inserção dos bolsistas no mercado de trabalho, desde junho de 2014, a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), por meio do Programa Bolsa Universitária (PBU), mantém uma parceria com o Centro Integrado Escola Empresa (CIEE) que dá a oportunidade da realização de entrevistas para estágios em órgãos dos setores público e privado. Em 2015, 978 estudantes contemplados pelo programa foram encaminhados para estágio. Só neste ano, durante a 1ª Feira do Estudante, que foi realizada no mês de fevereiro, foram 600 os bolsistas encaminhados para estágio.
Edna Nayara Rodrigues dos Santos, 22 anos, está no 5º período de Administração. Aluna da Faculdade Alfredo Nasser (Unifam) e bolsista da OVG, ela acredita que o estágio foi o passo mais importante para a carreira até agora. “O estágio, além de ensinar o trabalho, te dá também perspectiva de trilhar o seu futuro, para você saber se é aquilo mesmo que você quer”. No caso de Nayara, o estágio é uma obrigação exigida em seu currículo de graduação.
A diretora do Programa Bolsa Universitária, Kelen Belucci, ressalta que o estágio é uma experiência muito importante para o desenvolvimento da carreira de todo o profissional por trazer experiências práticas daquilo que estudam teoricamente na faculdade. Segundo ela, além de possibilitar a confirmação da escolha profissional, o estágio também serve para que o futuro profissional entenda melhor todas as áreas em que poderá atuar na carreira e qual é aquela com a qual mais se identifica. “Ele serve como uma confirmação de escolhas e, se bem sucedido, pode motivar o estudante a alcançar seus objetivos profissionais de forma mais rápida e segura”, comenta Kelen Belucci.
Segundo a lei, o estagiário deve trabalhar até seis horas diárias e 30 semanais. Ele não recebe salário e, sim, uma bolsa acrescida de auxílio transporte.