Júnior Bueno

O jovem
Pedro Godoy, de 24 anos era ainda bem mais jovem quando viva em Rio Verde e teve
a inspiração que mudou sua vida. “Eu vi uma camiseta com uma banana desenhada e
achei o máximo aquilo. Eu queria ter umas roupas legais, mas em Rio Verde não
tinha nada disso,” diz ele. Então Pedro pensou, pesquisou, sonhou e decidiu: iria
fazer camisetas para vender. Então se mudou para Goiânia e começou a criar freneticamente
peças coloridas e divertidas, inspiradas na pop art.

E encontrou um filão para espalhar
sua arte: o público LGBT, que amou ver as cores e estampas criadas pelo rapaz.
Viajando pelo Brasil com suas peças em eventos como feiras, festas temáticas, paradas
pela diversidade, o goiano e suas camisetas fazem sucesso. E agora ele se
prepara para um novo vôo. “Estamos chegando aos cinco anos da marca Pedro Godoy
e pensamos em criar coleções, em vez de apenas estampas isoladas. Agora vamos
fazer moda de verdade, como negócio mesmo.” Para isto, ele tem feito parcerias
com designers que criam estampas exclusivas para a marca.

Feitas com técnicas de
silk-screene sublimação, as camisetas chamam a atenção pelo colorido. Os
modelos sem manga são o hit da marca, com estampas que remetem ao mundo da
cultura pop. “Eu também costumo fazer muitas estampas com caveiras e psicodelia,”
diz Pedro. O preço acessível é outro fator que atrai clientes. “Eu gosto de
trabalhar com uma faixa de preços populares mesmo, já que todo mundo compra em
lojas de departamentos, pode comprar peças minhas mesmo.” Outro fator é a
exclusividade: “Eu faço no máximo cinco estampas iguais por cidade,” ele diz. 

(Foto: Danilo Bueno)