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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Conjuntura Internacional

G-20 discute promoção da confiança econômica

Países vão usar “todos os instrumentos políticos” para melhorar, preservar e fortalecer a economia

Postado em 29 de fevereiro de 2016 por Redação
G-20 discute promoção da confiança econômica
Países vão usar “todos os instrumentos políticos” para melhorar

Os países do G20 acertaram, em Xangai (China), usar “todos os instrumentos políticos” disponíveis, incluindo estímulos monetários e orçamentais, para promover a confiança econômica, “preservar e fortalecer a recuperação” da economia, divulgou a Bloomberg. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa representa o Brasil no encontro.

Segundo um comunicado divulgado ontem pela Bloomberg News, os ministros das Finanças das grandes potências que integram o G-20, reunidos na sexta-feira e no sábado, chegaram a acordo quanto ao uso de “todas as ferramentas políticas”, que incluem ainda as reformas estruturais, tanto “individual como coletivamente”, de acordo com o rascunho do comunicado final dos ministros das Finanças do G-20.

O texto destaca a necessidade dos grandes bancos centrais continuarem ou mesmo aumentarem as suas políticas “já ultra-acomodatícias”. 

“As políticas monetárias apoiarão a atividade e a assegurar a estabilidade dos preços”, mesmo que elas não consigam por si só conduzir “a um crescimento sustentável”, refere o comunicado, cuja versão final será apresentada hoje à noite.

Orçamento flexível

A política orçamental, que significa para os Estados um aumento das despesas públicas para consolidar a atividade, deverá ser implementada de forma “flexível”, diz o projeto de comunicado.

Os ministros das Finanças do G-20 deram início ao encontro na sexta-feira, que ficou marcado pela existência de “claras diferenças” entre os Estados-Membros, após uma intervenção violenta do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, contra as políticas de estímulo.

Sem eficácia

Os estímulos orçamentais “perderam sua eficácia” e as políticas monetárias ultra-acomodatícias “poderão tornar-se contraproducentes”, tendo em conta “os seus potenciais efeitos adversos”, insistiu.

As grandes potências devem concentrar-se nas suas verdadeiras tarefas, como as reformas estruturais, afirmou Schäuble.

Pelo contrário, vários membros do G20, com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) na liderança, levantaram as suas vozes em defesa de uma maior flexibilização monetária. (Agência Brasil) 

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