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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
República Tcheca

Uma descoberta em cada rua

Capital da República Tcheca, Praga esbanja beleza, charme e elegância clássica com seu belo conjunto arquitetônico, história riquíssima e vida noturna agitada regada a cerveja e culinária variada

Postado em 29 de fevereiro de 2016 por Redação
Uma descoberta em cada rua
Capital da República Tcheca

Ganhe fôlego antes de visitar a Praga, a capital da República Tcheca. Cada rua, ca­da edifício, cada igreja e cada praça vão lhe tirar a respiração, tal é a grandiosidade e a beleza que exibem. Uma cidade arquitetonicamente maravilhosa, que pro­porciona dias inesquecíveis. A “cidade dourada”, construída nas margens do rio Moldava, mistura referências romanas, barrocas, góticas, românticas e cubistas e foi residência de inúmeros reis e imperadores ao longo dos séculos. 

Capital dos impérios Romano-Germânico e Habsburgo e, entre 1918 e 1938, da primeira República Tcheca, então Tchecoslováquia, foi depois tomada pelos nazistas. Sobreviveu, quase intacta, à Segunda Guerra Mundial, mas foi sequestrada pelo comunismo de influência soviética até 1989. Depois da Queda do Muro de Berlim e da libertação da Revolução de Veludo, tornou-se um dos des­tinos turísticos mais apaixonantes da Europa. Repleta de museus, igrejas, galerias, avenidas, pontes e praças, cada novo caminho é uma surpresa e uma nova paisagem ainda mais esplendorosa do que a anterior.

Palco de uma vida cada vez mais boêmia e artística, os seus altíssimos edifícios de inspiração gótica foram encaixados em estreitas ruelas medievais, por onde crescem pubs, restaurantes e discotecas.

A zona Praha 1 é o principal núcleo histórico e onde se concentram todos os monumentos. O centro está dividido em seis bairros: Malá Strana (cidade pequena), Staré Mesto (cidade velha), Nové Mesto (cidade nova), Josefov (antigo bairro judeu que agora está integrado à cidade velha), Hradcany (a colina ao lado da cidade pequena) e Vysehrad (na margem do rio). Enquanto visita castelos, sinagogas e museus, o turista deve se deixar levar por uma Praga que deve ser desfrutada com calma. Passeie pelas margens do rio Moldava e aproveite as muitas esplanadas da cidade ao som de um artista de rua, enquanto toma uma excelente cerveja tcheca.

Quando partir, vai sentir que não viu tudo, porque, apesar de a cidade não ser muito grande (1,3 milhão de habitantes), são os detalhes que a tornam especial. Das estátuas aos pubs, dos telhados românticos às lojas cheias de matrioskas de madeira colorida, tudo o fará sentir que está numa das cidades mais bonitas do Mundo. E está mesmo.

O maior castelo do mundo

Segundo o Guinness World Book of  Records, o Castelo de Praga é o maior do mundo. Ao admirar as suas exuberância, grandiosidade e beleza, é impossível duvidar que  ele seja mesmo. A sua história tem início no século 9, com a fundação de um pequeno povoamento fortificado no alto da colina de Malá Strana. Nessa altura, Praga já tinha nascido do outro lado do rio. A sua estrutura foi sendo aumentada e modificada, com a chegada de novos imperadores, reis e presidentes, já que tem sido, desde sempre, a sede de Governo e a residência oficial do chefe de Estado. É composto por três pátios interiores, que misturam todos os estilos arquitetônicos da cidade. No primeiro pátio, onde fica a monumental entrada principal, não se pode deixar de assistir a troca da guarda, principalmente se estiver por volta das 12 horas.

O segundo pátio é composto por uma praça enorme, com uma fonte barroca lindíssima, mas nada que surpreenda tanto como a entrada no terceiro pátio, onde se dá de frente com a gigantesca fachada da Catedral de São Vito. A inspiração gótica engana os mais atentos, já que a fachada foi das últimas partes a ser concluída, nos anos 30 do século passado. Ao visitar a Catedral, deslumbre-se com os grandes vitrais coloridos que a caracterizam e que são o espelho da obra de vários artistas tchecos. Lá fora, e encostado à muralha norte do castelo, espreite a pitoresca viela dourada repleta de pequenas casas coloridas cons­tru­ídas no século 16.

Depois, o melhor é sair do castelo pela Torre Negra e pela porta que dá acesso à antiga escadaria que ainda lá está. A vista sob o rio, as pontes e a cidade é única.

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