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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Atentado

Após 4 meses, polícia belga detém suspeito de participar de ataques em Paris

Salah Abdeslam, o mais procurado entre os suspeitos de participação nos atentados de novembro foi preso hoje (18), em Bruxelas

Postado em 18 de março de 2016 por Redação
Após 4 meses
Salah Abdeslam

Após quase quatro meses em fuga, foi detido hoje (18) em
Bruxelas, Salah Abdeslam, o mais procurado entre os suspeitos de participação
nos atentados de novembro em Paris. Ferido na perna, Abdeslam foi detido
durante uma operação policial  juntamente com outro suspeito. A
Procuradoria Federal belga ainda não confirmou se estes eram os dois
homens que fugiram após o tiroteio de segunda-feira (14) passada na região de
Forest, na capital belga.

De acordo com a imprensa belga, o segundo homem detido foi
identificado como Soufyane Kayal, que tem ligações a Mohamed Belkaid, morto
durante a operação policial de segunda-feira.

A operação antiterrorista desta sexta-feira teve
prosseguimento na região de Molenbeek, onde um terceiro suspeito escondeu-se em
um apartamento.

A captura de Abdeslam, que esteve em Paris na noite dos
ataques que provocaram mais de 130 mortes, precipitou-se após um confronto
segunda-feira, em Forest, no qual seis agentes (quatro belgas e dois franceses)
foram surpreendidos com tiros de armas automáticas ao chegar a um apartamento
que julgavam desabitado. No tiroteio, quatro agentes foram feridos sem
gravidade e Belkaid, um suposto jihadista, morreu. Ao lado do corpo, foi
encontrada uma bandeira do Estado Islâmico. Dois homens conseguiram fugir e eram
ativamente procurados.

Após serem descobertas impressões digitais de Salah Abdeslam
no apartamento de Forest, as autoridades intensificaram a “caça ao homem”.
Segundo uma estação de TV belga, após a fuga, Abdeslam e seu cúmplice fizeram
contato com um indivíduo que era vigiado há vários meses, o que permitiu à
polícia seguí-los até à Rue des Quatre Vents, no bairro de Molenbeek, de onde
partiram ou eram originários alguns dos terroristas envolvidos nos ataques de
Paris.

A operação foi acompanhada pelo primeiro-ministro da
Bélgica, Charles Michel, e pelo presidente da França, François Hollande, que,
depois de participar de reunião do Conselho Europeu, foram para o gabinete do
chefe do governo belga. (Agência Brasil) 

Foto: reprodução 

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