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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
mundo

Polícia detém suspeito de ataques em Paris

Salah Abdeslam, o mais procurado entre os suspeitos de participação nos atentados de novembro em Paris

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 19 de março de 2016

Após quase quatro meses em fuga, foi detido em Bruxelas, Salah Abdeslam, o mais procurado entre os suspeitos de participação nos atentados de novembro em Paris. Ferido na perna, Abdeslam foi detido durante uma operação policial  juntamente com outro suspeito. A Procuradoria Federal belga ainda não confirmou se estes eram os dois homens que fugiram após o tiroteio de segunda-feira (14) passada na região de Forest, na capital belga.

De acordo com a imprensa belga, o segundo homem detido foi identificado como Soufyane Kayal, que tem ligações a Mohamed Belkaid, morto durante a operação policial de segunda-feira.

A operação antiterrorista desta sexta-feira teve prosseguimento na região de Molenbeek, onde um terceiro suspeito escondeu-se em um apartamento.

A captura de Abdeslam, que esteve em Paris na noite dos ataques que provocaram mais de 130 mortes, precipitou-se após um confronto segunda-feira, em Forest, no qual seis agentes (quatro belgas e dois franceses) foram surpreendidos com tiros de armas automáticas ao chegar a um apartamento que julgavam desabitado. No tiroteio, quatro agentes foram feridos sem gravidade e Belkaid, um suposto jihadista, morreu. Ao lado do corpo, foi encontrada uma bandeira do Estado Islâmico. Dois homens conseguiram fugir e eram ativamente procurados.

Após serem descobertas impressões digitais de Salah Abdeslam no apartamento de Forest, as autoridades intensificaram a “caça ao homem”. Segundo uma estação de TV belga, após a fuga, Abdeslam e seu cúmplice fizeram contato com um indivíduo que era vigiado há vários meses, o que permitiu à polícia seguí-los até à Rue des Quatre Vents, no bairro de Molenbeek, de onde partiram ou eram originários alguns dos terroristas envolvidos nos ataques de Paris.

A operação foi acompanhada pelo primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, e pelo presidente da França, François Hollande, que, depois de participar de reunião do Conselho Europeu, foram para o gabinete do chefe do governo belga.

 

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