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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Terrorismo

Estados Unidos matam número dois do Estado Islâmico

Morte de al-Qaduli é a segunda de um alto dirigente do grupo em apenas algumas semanas

Postado em 25 de março de 2016 por Redação
Estados Unidos matam número dois do Estado Islâmico
Morte de al-Qaduli é a segunda de um alto dirigente do grupo em apenas algumas semanas

O secretário de Estado da Defesa norte-americano, Ashton Carter, anunciou hoje (25) a morte do “número dois” do movimento extremista Estado Islâmico.

“A remoção deste líder do Estado Islâmico vai dificultar a sua capacidade de conduzir operações dentro e fora do Iraque e da Síria”, disse Carter sobre a morte de Abd ar-Rahman Mustafa al-Qaduli, a quem se referiu como Haji Imam.

Segundo Carter, o vice-líder do Estado Islâmico era o responsável pelas finanças da organização terrorista que tem reivindicado vários atentados, no mundo árabe e na Europa, como os recentes ataques em Bruxelas e em Paris. O Ministério da Justiça dos Estados Unidos tinha oferecido até US$ 7 milhões por informações que levassem à sua captura.

A morte de al-Qaduli é a segunda de um alto dirigente do grupo em apenas algumas semanas. Este mês, o Pentágono disse que também conseguiu matar ‘Omar o Checheno’, após um ataque no Norte da Síria.

Al-Qadouli “era um terrorista conhecido nas fileiras do Estado Islâmico”, disse Carter, lembrando a morte de ‘Omar’, que atuava como responsável na área de defesa.

“Há alguns meses, eu disse que ia atacar a infraestrutura do Estado Islâmico. Primeiro atacamos os locais de armazenamento de dinheiro e agora vamos atacar a capacidade de gerir suas finanças”, disse o responsável, considerando que “isso afetará a capacidade de pagamento e a contratação de recrutas”.

Segundo as fontes de segurança do Iraque e dos Estados Unidos, al-Qadouli nasceu em Mosul e estava no Afeganistão desde o final de 1990. Juntou-se à Al-Qaeda em 2004, e tornou-se “número dois” do líder da Al-Qaeda no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi, que morreu em 2006 num ataque dos EUA. Foi então preso e, depois da sua libertação, em 2012, juntou-se ao Estado Islâmico na Síria. (Agência Brasil)

(Foto: Reprodução Twitter)

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