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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Tecnologia

UFG é o Brasil em pesquisa mundial

O Centro de Operações do experimento NOvA em Goiás (NOvA ROC-Goiás, do inglês Remote Operation Center) já está certificado e em funcionamento na Universidade Federal de Goiás (UFG). O experimento, que estuda o comportamento dos neutrinos, é uma colaboração composta por 210 cientistas e engenheiros de 39 instituições nos Estados Unidos, Brasil, República Tcheca, Grécia, […]

Postado em 5 de abril de 2016 por Sheyla Sousa
UFG é o Brasil em pesquisa mundial

O Centro de Operações do experimento NOvA em Goiás (NOvA ROC-Goiás, do inglês Remote Operation Center) já está certificado e em funcionamento na Universidade Federal de Goiás (UFG). O experimento, que estuda o comportamento dos neutrinos, é uma colaboração composta por 210 cientistas e engenheiros de 39 instituições nos Estados Unidos, Brasil, República Tcheca, Grécia, Índia, Rússia e Reino Unido. A UFG é a única representante do Brasil no projeto, sediado no Fermilab, laboratório de aceleradores e física de partículas mais importante da América.

Do NOvA ROC-Goiás, os pesquisadores da UFG, liderados pelo professor do Instituto de Física (IF), Ricardo Avelino Gomes, conseguem controlar os detectores do NOvA, toda parte eletrônica, variáveis de ambiente (temperatura, umidade). “O experimento NOvA usa o feixe de neutrinos do Fermilab, que é direcionado para dois detectores: o Near Detector, localizado no próprio Fermilab, a 1 km do alvo onde produzimos os neutrinos, e o Far Detector, localizado a 832 km de distância, no Estado de Minnesota. Nosso Centro de Controle de Goiás é capaz de controlar todo esse aparato experimental”, detalha Ricardo Gomes.

Controle remoto

Segundo o professor, além do desenvolvimento da capacidade de controlar um experimento remotamente, um ponto positivo do Centro em Goiás é poder realizar os plantões que todo colaborador do Experimento NOvA é obrigado a fazer. O grupo de Ricardo Gomes em Goiás é composto por três colaboradores do IF nesse experimento: o próprio professor, a pós-doutoranda indiana Tapasi Ghosh e um aluno de doutorado, Stefano Tognini. “Sem nosso Centro de Operações temos que ir até o Fermilab, em Chicago, e realizar nossos plantões localmente. Agora, podemos realizar os plantões da própria UFG, o que faz com que, em um ano, seja pago todo o investimento realizado”, explica.  O experimento tomará dados por mais cinco anos, até final de 2020, implicando numa grande economia de recursos, e garantindo ao mesmo tempo, a participação dos pesquisadores da UFG em um dos mais importantes experimentos de neutrinos da atualidade

Fomento da Fapeg

O Centro de Operações do NOvA na UFG foi montado com recursos de projetos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Capes e CNPq e o apoio do Instituto de Física da UFG. O Experimento NOvA no Fermilab tem Centro de Operações nos Estados Unidos (Harvard University, Wichita State University, Indiana University, Tufts University, University of Minnesota, Twin Cities, College of William and Mary); Rússia, Dubna; Reino Unido, Sussex University, e na UFG

 

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