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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Saúde

H1N1 já matou 5 em Goiás

Até a mesma época do ano em 2014 não havia sido registrado nenhum caso da doença

Postado em 6 de abril de 2016 por Redação
H1N1 já matou 5 em Goiás
Até a mesma época do ano em 2014 não havia sido registrado nenhum caso da doença

Deivid Souza

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou números atualizados dos casos de H1N1 em Goiás nesta quarta-feira (6). Até o momento ocorreram dez casos com cinco mortes. Os óbitos aconteceram em Rio Verde (1) – onde há surto de H1N1 -, Goiânia (1), Caldas Novas (1), Ouvidor (1) e Planaltina (1). Nesta mesma época do ano, em 2014 não havia sido registrado nenhum casos da doença no Estado. O município com mais casos foi Rio Verde, a 238 quilômetros de Goiânia na Região Sudeste de Goiás, com três registros. Das cinco vítimas, três faziam parte do grupo de risco, sendo um idoso, uma gestante e um pneumopata.

Por este motivo, a vacinação contra a gripe será antecipada para esta terça-feira (12) em Goiânia, como O HOJE adiantou na edição desta quarta-feira (6). O anúncio foi feito pelo secretário Estadual de Saúde, Leonardo Vilela, durante coletiva de imprensa. Além de Goiânia, os municípios da Região Metropolitana, Região de Anápolis e Rio Verde vão começar a imunização no dia 12. Ao todo são 61 municípios. A partir do dia 18, os demais municípios do Estado também começaram a vacinar. A campanha nacional, promovida pelo Ministério da Saúde (MS), vai ser iniciada em todo o Brasil dia 30 de abril e termina em 20 de maio.

Público

Podem vacinar os grupos prioritários: crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos, trabalhadores em saúde, indígenas, gestantes, população carcerária e portadores de doenças crônicas como diabetes e cardiopatias.

Vilela pensa que a vacinação, aliada a outras medidas poderá evitar uma pandemia de H1N1, como aconteceu em 2009. “Eu acredito que com a vacinação adequada, dos grupos de risco principalmente, e também ensinando a população que a medida mais eficaz é  lavar as mãos e evitar aglomerações eu acredito sim impedir que haja uma pandemia como houve em 2009”, destacou. 

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