Flamengo faz jogo decisivo
Equipe do técnico Muricy Ramalho precisa derrotar o Boavista para não correr risco de ser eliminado
Desde a contratação do técnico Muricy Ramalho, o Flamengo trata a temporada como um projeto a ser desenvolvido. Porém, no futebol de resultados como o brasileiro, a estratégia rubro-negra pode ser abalada hoje contra o Boavista, às 16 horas, em Volta Redonda.
Se sair derrotado do Estádio Raulino de Oliveira, e o Botafogo vencer o Bangu amanhã, o Flamengo estará eliminado. O empate também pode tirar o time das semifinais do Carioca. Caso some apenas um ponto, a equipe só poderá chegar a 10, na última rodada, contra o Bangu. Pontuação inferior a de Botafogo e Volta Redonda – que joga com o Fluminense neste domingo – se ambos vencerem nesta rodada.
A vitória garante uma sobrevida ao Flamengo. Porém, se os adversários diretos também vencerem, terá de torcer por combinação de resultados a fim de ficar com uma das quatro vagas.
A última vez que o rubro-negro ficou fora de uma semifinal do Carioca não tem tanto tempo. Em 2013, o time não conseguiu se classificar no segundo turno e ficou fora das finais – no antigo regulamente, os campeões de cada turno decidiram o título.
Ainda que não seja a principal competição do ano do clube, ficar fora das quatro primeiras colocações do Carioca pode aumentar a pressão sob o trabalho que vem sendo feito no Ninho do Urubu. Sobretudo por estar há seis jogos sem vencer, contando com a Primeira Liga.
Por isso, o trabalho da semana foi intenso e a equipe considerada titular estará toda em campo hoje. No último treino, o técnico contou com o retorno de Jorge à equipe principal. Ele havia sofrido uma pancada na cabeça em disputa com Pará, no início da semana, e chegou a ser hospitalizado.
Durante as atividades dos últimos dias, o treinador cobrou postura ofensiva do time, que vai jogar no esquema 4-4-2. A novidade será a volta do meia argentino Mancuello, que se recuperou de lesão no joelho. Ele não joga desde o fim de fevereiro. A equipe será formada porPaulo Victor, Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Cuéllar, Arão, Mancuello e Alan Patrick; Cirino e Guerrero.
“Percebemos que estávamos jogando de uma maneira difícil de jogar, porque o adversário já estava identificando a nossa maneira de jogar. Aquela maneira (4-3-3) já está boa e agora temos que ter outra variação”, disse o treinador.(AG)