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sábado, 23 de novembro de 2024
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Inflação

Inflação que regula aluguéis permanece em queda

Segundo decêndio (período de dez dias) de abril, fechou com variação de 0,3%, resultado de 0,13 inferior ao primeiro período

Postado em 18 de abril de 2016 por Redação
Inflação que regula aluguéis permanece em queda
Segundo decêndio (período de dez dias) de abril

A exemplo do vem ocorrendo com outros índices de variação de preços, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) continua em processo de desaceleração e voltou a subir menos no segundo decêndio (período de dez dias) de abril, fechando com variação de 0,3% – resultado 0,13 ponto percentual inferior a alta do indicador no primeiro período de dez dias (0,43%).

O resultado do IGP-M – índice que regula alguns dos principais preços do mercado, como os aluguéis – foi divulgado hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 de março e 10 de abril e teve forte influência da queda nos preços ao produtor e ao consumidor.

No caso dos preços ao produtor, analisados pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a alta foi de 0,29%, no segundo decêndio de abril, desaceleração de 0,1 ponto percentual em relação a 0,39% do segundo decêndio do mês anterior. O IPA tem peso de 60% na composição do IGP-M.

Retração

Os dados divulgados pela FGV apontam retrações de preços na taxa de variação dos Bens Finais, que passou de 1,38% para 0,23%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,32% para 1,77%; e na do grupo bens intermediários (de -0,9%, em março, para -0,84%, em abril). Neste caso, o destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (passou de -2,07% para -0,38%).

O índice referente a matérias-primas brutas teve variação de 1,73%. No mês anterior, a taxa foi de 0,76%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (-5,39% para -2,25%), minério de ferro (2,76% para 8,18%) e milho (em grão) (2,62% para 6,84%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ao registrar variação de 0,34%, no segundo decêndio de abril, fechou com resultado 0,19 ponto percentual inferior aos 0,53%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do IPC acusaram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Despesas Diversas (2,03% para 0,10%).

O item transportes desacelerou de 0,65% para 0,38%, comunicação (de 1,04% para 0,1%), habitação (de 0,02% para uma inflação negativa de 0,15%), alimentação (de 0,81% para 0,68%) e vestuário (de 0,62% para 0,12%).

Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação no IPC, os grupos saúde e cuidados pessoais (0,69% para 1,03%) e educação, leitura e recreação (-0,14% para 0,03%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também apresentou variação menor ao desacelerar de 0,5% para 0,26%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços teve variação de 0,2%, contra 0,3% no segundo decêndio do mês anterior, enquanto o custo da mão de obra acusou taxa de variação de 0,31%, contra 0,67% de igual período do mês passado. (Agência Brasil)

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