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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Cidades

Envio de vacina depende de aviso de municípios

Parte dos municípios goianos não informou doses de proteção contra gripe aplicadas

Postado em 21 de abril de 2016 por Sheyla Sousa
Envio de vacina depende de aviso de municípios
Parte dos municípios goianos não informou doses de proteção contra gripe aplicadas

Deivid Souza

A falta de repasse da informação de doses aplicadas por parte dos municípios goianos prejudica o envio de novos repasses da vacina contra a gripe. Até ontem, dos 79 municípios goianos que iniciaram a campanha antecipadamente, 33 ainda não haviam informado ao Ministério da Saúde (MS) a quantidade de pessoas imunizadas. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), esse é um dos requisitos para que a pasta envie novas remessas da vacina.

Dados preliminares da SES, divulgados ontem, apontam que 190.342 pessoas foram munizadas, o que corresponde a 15,61% do total, apesar de terem sido distribuídas 600 mil doses em todo o Estado, incluindo as enviadas para os 167 municípios que iniciaram a campanha na última segunda-feira (18). Apesar do atraso na atualização dos dados, o MS adiantou que enviará uma cota de 25% até o dia 30, o que corresponde a aproximadamente 400 mil doses da vacina. Os últimos lotes chegarão até o dia 15 de maio.

A gerente de Imunização da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES, Clécia Di Lourdes Vecci Menezes, afirma que o MS informou que enviará 100% das vacinas previstas para o Estado (1,6 milhão). “É importante dizer para a população se acalmar, porque mesmo que esteja faltando vacina em alguns locais, está garantido 100% da nossa cota para o público-alvo. Porém, não pode haver desvio, porque se isso acontecer pode faltar vacina para as pessoas que estão nos grupos prioritários”, alerta.

Até ontem, haviam sido confirmados 69 casos da gripe H1N1 e dez mortes por complicações da infecção, uma a mais que o boletim divulgado no dia 12 de abril. Das primeiras nove mortes, sete (78%) eram de pessoas que estavam no grupo de risco e que não haviam sido vacinadas, mesmo no ano passado Goiás tendo superado a meta de 80% de imunização e atingido 108% do público alvo.

No entanto, a procura pela vacina em 2015 foi pequena. Até o mês de junho o MS havia vacinado 63% dos grupos prioritários. Em Goiás, a campanha teve que ser estendida para alcançar os resultados. “Como foi um ano de poucos casos, não teve óbitos, a procura pela vacina foi muito pouca, principalmente desse grupo prioritário. Nós tivemos que ir atrás para vacinar”, enfatiza.

Desde o início do ano até o dia 12 de abril, além dos casos já confirmados, outras 54 notificações de H1N1 estavam sob investigação. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aguarda a nova remessa de vacinas para retomar o trabalho na Capital. Na segunda-feira a pasta tinha menos de 3 mil doses, porém, 52% da população de risco já havia sido imunizada.

Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde informa que de janeiro até o dia 9 de abril foram registrados 1.012 casos de síndrome respiratória aguda grave provocada pela influenza A (H1N1), conhecida como gripe A. O número de mortes mais que dobrou em duas semanas, passando de 71, até 26 de março, para 153.

 

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