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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Cidades

População está no centro das políticas antidrogas

As Nações Unidas adotaram novas diretrizes na luta contra as drogas, enfatizando a necessidade de enfatizar políticas globais

Postado em 21 de abril de 2016 por Sheyla Sousa
População está no centro das políticas antidrogas
As Nações Unidas adotaram novas diretrizes na luta contra as drogas

As Nações Unidas adotaram nessa terça-feira (19) novas diretrizes na luta contra as drogas, enfatizando a necessidade de se colocar “as pessoas” no centro das políticas globais para o controle de entorpecentes, segundo o chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yury Fedotov.

“Colocar as pessoas em primeiro lugar significa adotar abordagens equilibradas que atendam aos direitos humanos e à saúde, e promovam a segurança de todas as nossas sociedades”, disse Fedotov, na abertura da Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU sobre Drogas (UNGASS2016), em Nova York.

Os três dias da sessão especial foram iniciados nesta terça-feira com a adoção pelos 193 Estados-membros de novas diretrizes para combater o problema das drogas no mundo, desenhadas no mês passado em Viena pela Comissão de Narcóticos (CND), principal corpo de políticas da ONU sobre a questão.

Atenção

O documento reconhece que, para endereçar o problema das drogas, é necessário dar ênfase apropriada aos indivíduos, suas famílias, comunidades e sociedades como um todo, com uma visão na promoção e proteção da saúde, segurança e bem-estar da humanidade.

Fedotov salientou que países com capacidades limitadas para endereçar as ameaças à paz, segurança, desenvolvimento e saúde precisam ser auxiliados, incluindo por meio do suporte às capacidades de aplicação das leis para combater a oferta de drogas e engajamento na prevenção e serviços de tratamento a usuários.

Como entidade do sistema ONU que lidera o combate às drogas, o UNODC continuará engajado em ajudar os Estados a garantir o acesso a drogas controladas que aliviem a dor e o sofrimento dos usuários, segundo Fedotov.

Além disso, auxiliará na promoção da prevenção, tratamento, reabilitação e reintegração com base na saúde pública e nos direitos humanos, além de ajudar os países a utilizar todas as ferramentas disponíveis nas convenções internacionais para combater o crime organizado, a lavagem de dinheiro e os fluxos financeiros ilegais. 

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