Fábrica de colchões é destruída por chamas
Na madrugada de ontem, às 2 horas, os moradores da Rua Magnólia, escutaram uma explosão e logo as chamas começaram. Diante do acidente, o Corpo de Bombeiros (CBM-GO) foi acionado para combater um incêndio na Fábrica de Colchões Otto Sleeping, do Setor Parque Oeste. O fogo se alastrou rapidamente devido a quantidade de espuma e […]
Na madrugada de ontem, às 2 horas, os moradores da Rua Magnólia, escutaram uma explosão e logo as chamas começaram. Diante do acidente, o Corpo de Bombeiros (CBM-GO) foi acionado para combater um incêndio na Fábrica de Colchões Otto Sleeping, do Setor Parque Oeste.
O fogo se alastrou rapidamente devido a quantidade de espuma e objetos inflamáveis que havia na fábrica. De acordo com o major Gonzaga todo o estoque que havia dentro do galpão foi destruído pelas chamas. Já o dono do imóvel não se pronunciou sobre o acidente e seus prejuízos.
As paredes de uma casa localizada no fundo do lote da fábrica racharam. Os moradores precisaram sair do local com tempo de salvar apenas alguns objetos e utensílios domésticos.
Os outros imóveis vizinhos foram resfriados como medida preventiva para que o fogo não tomasse conta de todo o quarteirão e funcionários da Companhia Energética de Goiás (Celg) foram chamados para desligar a distribuição de energia do local e das proximidades evitando curto circuito. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) suspendeu duas linhas de ônibus que passam pelo local. As linhas foram restabelecidas assim que o CBM-GO deu a liberação.
Os três primeiros militares do CBM-GO que chegaram ao local foram atingidos pela marquise que desmoronou por conta da danificação na estrutura quando eles ainda tentavam entrar no prédio. Apenas o terceiro sargento, Guilherme da Costa Silva,foi encaminhado ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) com uma lesão no pulso, mas recebeu alta pela manhã e passa bem. Os outros dois socorristas sofreram leves escoriações e continuaram a prestar serviços no local.
Segundo o CBM-GO, o combate durou três horas e meia e utilizou 32 bombeiros, 12 viaturas e 37 mil litros d’água. No período da manhã algumas viaturas continuaram no local para acompanhar o rescaldo das chamas e evitar novos focos. A Defesa Civil visitou as casas vizinhas para garantir a segurança dos moradores e liberar a Celg para religar a energia das residências.
As causas do incêndio são desconhecidas, mas o Corpo de Bombeiros descarta que a ação seja criminosa. A principal linha de investigação baseia-se no relato de um vigilante que passava pelo local e contou que faíscas saíam do ar-condicionado da fábrica antes da explosão.