Aplicativo I9X efetuou mais de 704 atendimentos em 20 dias
Os casos mais comuns de ocorrências são solicitação de patrulhamento, averiguação, crimes contra a vida e contra o patrimônio
Elder Dorneles
Lançado no dia 6 de abril, pelo governador Marconi Perillo e o vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), José Eliton, o aplicativo I9X Goiás, que faz parte de uma Plataforma de Sistemas Integrados (PSI), visa modernizar e aperfeiçoar a rede segurança do Estado de Goiás. Em 20 dias o I9X já efetuou 704 atendimentos policiais, demorando 12 minutos para a viatura chegar ao local da ocorrência.
A Secretária de Segurança Pública do Estado (SSP-GO) informou que os casos mais comuns de ocorrências, registrados pelo software, são solicitação de patrulhamento, averiguação, crimes contra a vida (homicídio, induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, infanticídio e aborto) e crimes contra o patrimônio (furto, furto de coisa comum, roubo, extorsão, extorsão mediante sequestro e extorsão Indireta). Esses tipos de acontecimentos são frequentes em toda a cidade.
Goiás é um dos primeiros estados do País a aderir o programa para auxiliar na segurança pública. O usuário que tiver smartphone com plataforma Android, iOs ou Windows Phone, poderá baixá-lo. Nele, o cidadão aciona viaturas, faz denúncias, registra ocorrências de roubo, homicídios, incêndio, agressão, violência doméstica. O I9X recebe também fotos, vídeos e mensagens de voz.
O aplicativo, a pessoa que chamar uma viatura, por exemplo, poderá acompanhar o deslocamento e conversar com o atendente via chat. Nele estão disponíveis os telefones 190 da Polícia Militar, 193 do Corpo de Bombeiro e 197 da Polícia Civil.
Rapidez
O gerente de vendas, Valdir Abreu dos Santos, 48, gostou do aplicativo. Ele acredita que o programa vem para agilizar a interação entre a população e a polícia. Após utilizá-lo no modo teste, Valdir considera a navegabilidade tranquila e fácil. A observação que o gerente faz é em relação ao vandalismo. “A plataforma exige características pessoais do vândalo como nome e apelido. Sem estas informações o sistema não avança. Entretanto, é difícil obter esses dados”, analisa.
Santos conta que quando simulou acidente e roubo, a interação foi rápida e o tempo de locomoção da viatura também. “Tentei fazer a simulação de roubo, mas não estava em modo teste. Alguns minutos depois uma policial me ligou querendo confirmar a ocorrência. Foi rápido”, diz.