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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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SAÚDE OCULAR

Diga não aos óculos piratas

8,7 milhões de óculos ilegais foram apreendidos no Brasil, no ano passado, e seu uso oferece vários danos à saúde

Postado em 17 de maio de 2016 por Sheyla Sousa
Diga não aos óculos piratas
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Júnior Bueno

De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica) e pelo Imeppi, com dados de órgãos oficiais como Receita Federal e Polícias Federal e Estaduais, entre 2006 e 2014 foram apreendidas aproximadamente 90 milhões de óculos ilegais no País. Apenas no ano passado foram retiradas de circulação mais de 8,7 milhões de unidades. 

Os números e o crescimento significativo de apreensões se devem às iniciativas de combate às práticas ilegais relacionadas à importação e à comercialização de produtos ópticos piratas e inadequados ao uso no Brasil, com destaque para as constantes representações do setor óptico brasileiro no auxílio aos órgãos públicos de fiscalização, defesa do consumidor e comércio exterior, além do aumento das operações de repressão.  

Além dos danos à economia, os óculos solares piratas também podem causar graves problemas à saúde dos usuários. Na maioria das vezes, esses produtos não são testados e, por isso, apesar da aparência inofensiva, muitas vezes bastante semelhante ao original,  não protegem os olhos contra os raios nocivos, que podem causar problemas de visão tanto em adultos quanto em crianças.  

“O consumidor também deve ficar atento a algumas características do produto. Para reconhecer um exemplar falsificado e de baixa qualidade deve-se verificar a textura dos materiais, a montagem dos acessórios e, principalmente, a qualidade das lentes. Além disso, diminui muito a probabilidade de um problema ao optarmos pela compra em um local regularmente estabelecido e de confiança”, explica Bento Alcoforado, presidente da Abiótica. 

Além do combate repressivo à pirataria, o setor óptico brasileiro trabalha, atualmente, em conjunto com o Comitê Brasileiro de Óptica e Instrumentos Ópticos formado pela Abióptica e pela ABNT na elaboração e revisão de normas técnicas que irão garantir a qualidade total aos produtos ópticos comercializados no País.  

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