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segunda-feira, 2 de setembro de 2024
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Politica

Justiça condena Marlúcio Pereira por improbidade

Deputado e o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, José Macedo, são acusados de devio verba pública para distribuição de brindes

Postado em 19 de maio de 2016 por Sheyla Sousa
Justiça condena Marlúcio Pereira por improbidade
Deputado e o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia

Sara Queiroz

O deputado estadual e pré-candidato a prefeitura de Aparecida de Goiânia, Marlúcio Pereira (PSB), e o ex-prefeito do município, José Macedo Araújo, foram condenados pela Justiça por improbidade administrativa e devem perder os direitos políticos por cinco anos. Além disso, terão de devolver mais de R$ 900 mil ao erário da prefeitura da cidade. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás e acatada pela juíza Vanessa Estrela Gertrudes, Marlúcio e Macedo utilizaram verbas públicas do município para a distribuição de brindes, com a intenção de promover a campanha do atual deputado estadual, que na época também era pré-candidato a prefeito.

De acordo com a acusação do promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, feita ainda em 2008, o até então prefeito liberou recursos públicos para pagamentos de brindes como chaveiro, CD e camiseta, para serem distribuídos no Rodeio Show da cidade naquele ano, acompanhados do cartão de Marlúcio Pereira. O promotor também afirma na denúncia levado a Justiça, que os brindes continham uma espécie de logomarca e slogan pessoal de Macedo, “como único objetivo a autopromoção”.

Silva lembra que o Tribunal de Contas do Município (TCM) comprovou que tais brindes e slogan pessoal era não tinha “a devida finalidade ou interesse público”. Segundo a acusação, o ex-prefeito usou a sua logomarca pessoal em todas as peças publicitárias, correspondências oficiais da administração pública municipal, fachadas dos prédios públicos, matérias de divulgação e carros. A marca, segundo o promotor, foi “criada para personalizar sua administração vinculando os serviços e as obras públicas a sua imagem pessoal, visto que utilizou de signos subliminares, usando as iniciais do seu nome”. Marlúcio e Macedo não foram encontrados pela reportagem.