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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
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Crime

Fraude no ‘Farmácia Popular’ aumentava lucro de drogaria

Estabelecimento foi interditado. Proprietários também comercializavam medicamentos controlados de maneira irregular

Postado em 24 de maio de 2016 por Redação
Fraude no ‘Farmácia Popular’ aumentava lucro de drogaria
Estabelecimento foi interditado. Proprietários também comercializavam medicamentos controlados de maneira irregular

Deivid Souza

A 13ª fase da Operação Tarja Preta, desencadeada pela Delegacia Estadual e Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), resultou na prisão de dois sócios proprietários de uma drogaria instalada na Vila Regina, bairro da Região Oeste de Goiânia. Eles são suspeitos de vender “ilegalmente” medicamentos controlados e ainda fraudar o programa ‘Farmácia Popular’ do governo federal.

Além de a drogaria não ter alvará de funcionamento emitido pela Vigilância Sanitária, foram apreendidos vários carimbos e receituários em branco. O delegado titular da Decon, Webert Leonardo, acredita que a dupla fraudava as receitas para comercializar os produtos. “Alguns profissionais de farmácia estão burlando as exigências legais para o aumento do lucro da drogaria, e assim, fornecer de forma aleatória medicamentos para as pessoas”, afirma.

Outro fator que chamou a atenção da Polícia Civil (PC) foram 50 cartões do programa Farmácia Popular do governo federal estar em poder da dupla. O delegado acredita que eles concretizavam a operação de venda de medicamentos em nome dos beneficiários para receber do programa, mas sem repassar os produtos.

Antônio Ribeiro do Nascimento, 33, e Eliton Fabio Mendes, 39, não possuíam passagens pela polícia, mas vão responder por crime contra relações de consumo e falsidade documental. Se condenados à pena máxima dos dois crimes podem ficar até 11 anos detidos. 

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