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sábado, 23 de novembro de 2024
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Economia

Preço do feijão salga comida; valor ainda pode subir mais

No último mês preço quase dobrou. Quilo custa até 12 reais

Postado em 4 de junho de 2016 por Sheyla Sousa
Preço do feijão salga comida; valor ainda pode subir mais
No último mês preço quase dobrou. Quilo custa até 12 reais

O preço do feijão carioca disparou nas prateleiras nas últimas semanas. O último levantamento do Instituto Mauro Borges (IMB) já havia constatado alta de 5,06% no produto entre março e abril. O quilo do feijão, que custava aproximadamente 5 reais e 99 centavos em abril, agora é encontrado por 12 reais. O que indica um acréscimo de 100%.

A inflação do mês de maio será divulgada pelo IMB nos próximos dias e o produto que representava um dos maiores acréscimos no valor da cesta básica, com certeza, vai influenciar fortemente o indicador e o preço da cesta básica. Em abril, o preço da cesta básica acelerou 3,84%, contra 2,59% no mês anterior.

Em Goiás, São Paulo e Paraná a irregularidade no regime das chuvas atrapalhou a produtividade do feijão. De acordo com o assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás e Pecuária de Goiás (Faeg), Pedro Arantes, no Brasil, existem três safras de feijão e as duas primeiras tiveram interferência das chuvas. No mês de janeiro, os índices foram acima da média em várias partes do País. “Teve produtor que jogou produtos para secar o feijão, mas choveu o mês todo e depois teve que passar o trator em cima do feijão”, relata.

Os agricultores que semearam contando com a água prevista para o mês de março tiveram prejuízo, pois a falta dela impediu a germinação e desenvolvimento do das plantas.

Produtor

O preço da saca do feijão pago ao produtor que estava entre 290 reais e 300 reais no início do ano agora chega a 400 reais. “Com o problema, o produto perdeu qualidade. Ele foi vendido como de segunda qualidade e faltou produto de primeira, todo mundo quer o feijão de primeira”, explica Arantes.

A Região Nordeste deve colher uma safra a partir de julho, mas esta responde por aproximadamente 10% da safra total do País. A expectativa é que os preços recuem a partir de novembro, mas isso vai depender do próximo período chuvoso. 

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