‘Estúdio Móvel’ discute adaptação dos textos de Shakespeare
Guti Fraga e Gustavo Gasparani batem um papo sobre as adaptações da obra do dramaturgo inglês William Shakespeare com a apresentadora Liliane Reis
Da redação
Guti Fraga e Gustavo Gasparani batem um papo sobre as adaptações da obra do dramaturgo inglês William Shakespeare com a apresentadora Liliane Reis no Estúdio Móvel desta segunda (13), às 20h50, na TV Brasil.
Durante a entrevista, os artistas resgatam exemplos de trabalhos com os textos do Bardo e mostram que as possibilidades não se esgotam: 400 anos depois da morte do autor, seu legado continua presente. Para eles, seja no teatro, no cinema ou até em games, há sempre um novo modo para ler, fazer e abordar a produção de Shakespeare. Os convidados explicam que as possibilidades são muitas: pode ser um ator só ou um coro, em verso ou adaptando a poesiapara prosa, com sotaque nordestino, carioca ou inglês.
Diretor, autor e ator, Gustavo Gasparani criou uma das mais importantes companhias de teatro do país, a Cia dos Atores. Com mais de 40 peças no currículo, o dramaturgo aceitou a tarefa de adaptar Ricardo III em parceria com o diretor Sergio Módena. Pela montagem, foi indicado e reconhecido em várias premiações. Ele conversa com Liliane Reis sobre as características da obra de Shakespeare.
“Adoro desafios. Sempre quis fazer o ‘Ricardo III’. A ideia era trazer uma visão mais contemporânea”, conta Gustavo Gasparani sobre o seu monólogo. No programa, ele reflete sobre a contemporaneidade da produção textual do Bardo inglês. “Shakespeare retrata a alma humana como nenhum outro autor. O espetáculo fica muito próximo da realdade. Aborda poder e cobiça. É muito atual. Foi um dos primeiros textos dele e é muito criticado. Como drama histórico, tem pitadas das grandes tragédias shakespearianas que vieram posteriormente”, destaca.
O Estúdio Móvel também vai até o Vidigal no Rio de Janeiro entrevistar Guti Fraga, ator, diretor e fundador do grupo Nós do Morro. Na conversa com Liliane Reis, o experiente artista defende a importância de fazer Shakespeare do modo mais popular e acessível.