Da redação 

A Polícia Federal (PF) deflagrou mais uma etapa da Operação Lava Jato na manhã desta sexta-feira (1º). Os mandatos são cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Brasília. 

Um dos alvos é o  doleiro Lucio Funaro, amigo de Eduardo Cunha, que foi preso em São Paulo. Segundo Delatores da Lava Jato, Funaro e Cunha possuem ligações. 

Além da prisão do lobista, a PF cumpriu também um mandado de busca e apreensão na Eldorado, empresa do grupo J&F Investimentos, que também é dono da  JBS, a Friboi.

A polícia realizou ainda busca e apreensão na casa do doleiro Milton Lira, em Brasília. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PRG), Lira foi citado em um documento, manuscrito, encontrado na casa de Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do ex-senador Delcídio do Amaral. 

De acordo com o jornal O Globo, o documento indicava que Lira atuou pelo banco BTG junto a deputados peemedebistas, entre eles Cunha, para o favorecimento da empresa.

Outro alvo da operação foi o empresário Joesley Batista, da Friboi. Buscas e apreensões foram feitas na casa do empresário.

Delação 

Os mandados de busca e apreensão foram baseados nas informações prestadas pelas delações premidas do ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto, que é aliado de Cunha; e  do ex-diretor da Hypermarcas, Nelson Mello. 

Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que é relator da Lava Jato.

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