Laudos divulgam novas evidências sobre a morte do jornalista João Miranda
VÃtima foi morta com 13 tiros no quintal da residência que morava
Mais uma revelação foi apresentada sobre o assassinato de João Miranda do Carmo. De acordo com Pablo Santos Batista, delegado responsável, o laudo cadavérico apontou que foram disparados 13 tiros contra a vítima, em sua maioria nas costas tórax, pernas e braços.
Para a Polícia civil que investiga o caso, os resultados provam que o jornalista tentou de fato escapar. O crime aconteceu no último dia 24, no Entorno do Distrito Federal na casa da vítima. Suspeita-se que dois bandidos armados em um Fiat Palio vermelho chamaram-no ao portão e atiraram para fugir em seguida. Um funcionário público suspeito foi preso durante as investigações e segue em detenção. Embora afirme não ter envolvimento no caso, ele havia ameaçado a vítima dias antes do ocorrido.
Além do laudo realizado pelo IML, saiu também nesta terça-feira (3) o laudo da cena do crime. Os resultados mostram que os disparos foram feitos no quintal em curta distancia. Um projétil também foi encontrado durante as investigações e levado para perícia. À imprensa o delegado informou que o achado será levado em consideração para investigar conexão não só ao caso, mas também outros crimes na região.
Suspeita-se que os motivos que levaram ao acontecimento sejam as informações difundidas pelo jornalista. Há quatro anos dono do site SAD Sem Censura, ele foi responsável por notícias que denunciavam a falta de asfaltos e melhorias básicas na região. João Miranda já vinha recebendo ameaças desde 2014, quando inclusive teve seu carro incendiado. Para a polícia, amigos e familiares a vingança motivou o suspeito a cometer o crime, uma vez que o jornalista havia noticiado recentemente a prisão do irmão do possível assassino.
Foto: Reprodução Facebook.