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terça-feira, 27 de agosto de 2024
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TARJA PRETA

Prefeito de Israelândia mais 15 pessoas são denunciados em Operação

No total foram 19 procedimentos investigativos apurados no inquérito

Postado em 16 de agosto de 2016 por Renato
Prefeito de Israelândia mais 15 pessoas são denunciados em Operação
No total foram 19 procedimentos investigativos apurados no inquérito

Da redação

O Ministério Público de Goiás ofereceu denúncia criminal contra o prefeito de Israelândia, Ailton Severino de Aguiar, e outras 15 pessoas por crimes apurados nas investigações da Operação Tarja Preta. Deflagrada em outubro de 2013, a ação desmontou um esquema de venda fraudada e superfaturada de medicamentos e equipamentos hospitalares e odontológicos para prefeituras goianas.
Os fatos apresentados na denúncia foram apurados em um inquérito específico, desmembrado da investigação principal, que deu origem a 19 procedimentos investigativos. A peça acusatória foi encaminhada à Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, onde tramitam os processos que envolvem chefes de Executivos municipais
Entre os empresários, a denúncia abrange Edilberto César Borges, administrador e sócio oculto das empresas J. Médica e Pró-Hospital; a sócia da J. Médica, Jaciara Borges, e os filhos desse casal, Mariana Borges e Edilberto César Júnior, sócios da Pró-Hospital. Ligado a essas empresas, o vendedor Milton Machado Maia foi incluído na peça acusatória pelos crimes de dispensa irregular de licitação e fraude em licitação (artigos 89 e 90 da Lei nº 8.666/1993), por duas vezes. Esses mesmos crimes são atribuídos a Edilberto Borges, que, contudo, também está sendo acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, enquanto sua mulher e seus filhos foram denunciados por dispensa irregular de licitação e por fraude em licitação (todos por duas vezes nessa última conduta).

O esquema
A Tarja Preta desmontou uma organização criminosa que atuava tanto no pagamento de vantagem indevida a agentes políticos em troca de futura contratações com a administração pública, quanto na simulação de licitação e dispensas indevidas de licitações para compra de medicamentos, materiais hospitalares e odontológicos. Esses produtos eram superfaturados e, em alguns casos, sequer entregues. O crime de organização criminosa e formação de quadrilha foi objeto de denúncia em autos separados.
 

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