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sábado, 6 de dezembro de 2025
Acidente aéreo

Inquérito sobre helicóptero ainda sem conclusão

Delegada que apura o caso explica que várias oitivas ainda serão feitas nos próximos meses

Redaçãopor Redação em 17 de agosto de 2016
Inquérito sobre helicóptero ainda sem conclusão
Delegada que apura o caso explica que várias oitivas ainda serão feitas nos próximos meses

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A conclusão do inquérito que apura as circunstâncias da queda do helicóptero da Polícia Civil (PC) em maio de 2012 matando oito pessoas ainda vai demorar alguns meses. Os responsáveis pela empresa de manutenção da aeronave da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSP) estão entre as pessoas a serem ouvidas.
“Nós vamos ouvir várias pessoas, inclusive algumas que já haviam prestado esclarecimentos, e isso pode levar tempo. Nós temos informações de que os donos da empresa [de manutenção] estariam nos Estados Unidos e voltariam para o Brasil daqui há uns quatro meses”, explicou a delegada que preside o inquérito, Mayana Rezende.
O acidente aconteceu na zona rural de Piranhas a 310 km de Goiânia na Região Sudoeste do Estado. No helicóptero AW119MKII viajavam cinco delegados, dois pilotos e o suspeito de uma chacina. O objetivo era fazer a reconstituição do assassinato de sete pessoas em uma fazenda que fica a 45 quilômetros do município de Doverlândia, vizinho a Piranhas.

Contribuição
A delegada afirmou ao O HOJE que o relatório do Cenipa terá um papel fundamental nas investigações sobre a responsabilidade civil pela queda. Mayana não descartou a possibilidade de indiciamentos.
O laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi divulgado em maio deste ano. O documento apontou que foram vários fatores “contribuintes” para a queda, entre eles o fato de que a aeronave ultrapassou, em 10h40min de voo, o limite estabelecido no programa de manutenção do fabricante. 
O documento também citou que a organização do trabalho poderia sinalizar algum tipo de risco à operação da aeronave e levantou a hipótese de que o tempo de respostas dos pilotos não tenha sido adequado para evitar a queda excessiva das rotações do rotor principal, logo após a falha do motor.
A SSPAP esclareceu à época que o laudo do Cenipa "apenas confirma que o motor parou em pleno voo. No entanto, não determina a causa da parada." e ressaltou que o laudo foi juntado ao inquérito que apura o caso na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Foto: reprodução (TV Anhanguera) 

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