Reitor da UFG alerta sobre os riscos de cortes previstos para 2017
No comunicado, o responsável pela instituição destacou áreas importantes que poderão ser afetadas
Izabella Mendes
Na última quarta-feira (17) o reitor Orlando Afonso da Universidade Federal de Goiás (UFG) comunicou em nota o alto risco que a instituição sofrerá devido ao corte de verba previsto pelo atual governo interino. O volume de recursos proposto pelo Ministério da Educação ao Congresso Nacional é inferior ao orçamento aplicado em 2016 e prevê a redução em cerca de 30%, levando em conta a inflação esperada.
Dentre as áreas mais afetadas, o comunicado destacou o pagamento de bolsas de iniciação científica, serviços de segurança, transporte e limpeza, além da ampliação de laboratórios de pesquisa. As obras em andamento para extensão dos campi da Universidade no interior do estado também sofrerão com o corte e poderão ser adiadas.
A implantação dos novos cursos de medicina nas cidades de Catalão e Jataí já haviam sido previstos em orçamentos, contudo acabam sendo inviabilizadas em detrimento da conjuntura financeira. Para o reitor, tudo isso “poderá significar uma ameaça à qualidade acadêmica dos cursos de graduação, de pós-graduação e à execução dos projetos de pesquisa e extensão.”
Orlando Afonso destacou ainda que a rápida expansão da UFG nos últimos dez anos viabilizou a criação de mais de 70 novos cursos de graduação e a contratação de mais de 1200 novos professores capacitados e que as leis de “Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)” e “Plano Nacional de Educação” asseguram que cabe à União garantir o devido compromisso orçamentário com as instituições de ensino.
Foto: Reprodução UFG