Dinheiro e bens é motivação de crime brutal em Morada do Sol, conclui polícia
Patrícia Lários da Silva é suspeita de matar Wagner Rodrigues da Silva com 39 facadas. Segundo as investigações, a mulher era amiga da vítima
Renato Estevão
A Polícia Civil (PC) concluiu o inquérito sobre o crime que vitimou o vendedor autônomo Wagner Rodrigues da Silva, 27, com 39 facadas e um tiro na cabeça, em abril deste ano, no setor Morada do Sol, região noroeste da capital.
O que motivou o crime, segundo o delegado Francisco Lipari Filho, foram os bens da vítima. “Wagner possuía dinheiro, celulares e carro em sua residência”, afirma. O carro roubado foi abandonado um dia após o crime.
Patrícia Lários da Silva, Fernando Rodrigues de Sousa e Álvaro Barbosa Espíndola Correa são apontados como os autores. Wagner foi morto por Patrícia com 39 facadas e por Fernando com um tiro na cabeça. Eles confessaram o assassinato e estão presos temporariamente.
Segundo o delegado, os criminosos não estavam sob efeito de álcool ou drogas. Ele avaliou a atitude da indiciada como ‘maldade e brutalidade’ no crime. “Eles agiam com extrema brutalidade. E ela (Patrícia) estava dominada de raiva e fúria e começou a golpeá-lo”, afirmou o delegado. “Patrícia era conhecida da vítima, era amiga de Wagner, até mesmo a esposa da vítima a reconheceu’’, finaliza.
Durante as investigações, foram recuperados os dois celulares e o carro da vítima.
Segundo a polícia, o trio, era liderado por Patrícia, que agia para roubar residências. Os três já tinham passagem pela polícia.
De acordo com Lipari, eles irão responder por latrocínio, roubo seguido de morte, com pena prevista de 20 a 30 anos de prisão.