Reunião sobre Hospital Araujo Jorge não chega a conclusão imediata
Documento levantando motivos da crise vai ser entregue em 10 dias, para só depois ser analisado possíveis soluções
Da Redação
Na manhã desta terça-feira (23) aconteceu uma reunião na sede do Ministério Público Federal (MPF) para discutir a crise que vêm acontecendo no Hospital Araújo Jorge. No final nenhuma solução foi encontrada para que os serviços no local continuem a ser prestados.
A reunião foi anunciada na última segunda-feira (23). Nela estavam presentes o presidente da entidade, Paulo Moacir de Oliveira Campoli, e um técnico representando o Ministério da Saúde e também estiveram presentes. O procurador Ailton Benedito de Souza, que convocou para a reunião os secretários municipal e estadual de Saúde para esclarecer alguns fatos, também estava presente.
Foi levantado no encontro reivindicações ao poder público, incluindo a complementação da defasagem dos valores dos procedimentos de transplante de medula óssea; o credenciamento e extensão da habilitação dos leitos da UTI do HAJ pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS); o credenciamento do Pronto-Socorro do HAJ à rede municipal dos CAIS; e o estabelecimento de Termo Aditivo ao Plano de Contratualização da ACCG com a SMS, para reajuste de valores dos procedimentos da Oncologia Pediátrica.
Ficou acertado no encontro que Machado e Leonardo Vilela, respectivamente os secretários municipal e estadual de Saúde, Fernando, deverão elaborar, em conjunto com a ACCG, um documento que apresente os motivos para a crise e as medidas que estão sendo efetuadas para saná-la.
O prazo de entrega para o documento é até dia 2 de setembro, daqui 10 dias. Depois da entrega, o procurador Ailton Benedito de Souza vai avaliar possíveis ações judiciais ou a elaboração de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para resolver o problema.