Brasil supera número de medalhas de Londres
Com os bronzes de Verônica Hipólito no atletismo e Lauro Chaman no ciclismo, país bate recorde nos Jogos Paralímpicos
Felipe Bonfim
O Brasil já conseguiu atingir parte da meta estabelecida para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Com os bronzes de Verônica Hipólito no atletismo, e Lauro Chaman no ciclismo, o País alcançou a marca de 45 medalhas ontem e superou as 43 conquistadas em Londres 2012. Ainda existe, inclusive, a possibilidade de ultrapassar as 47 de Pequim 2008 – as competições vão até domingo, dia 18.
Apesar de ter subido ao pódio em mais disputas que na última edição, os brasileiros foram menos vezes ao lugar mais alto. Na capital inglesa, foram 21 ouros, enquanto neste ano, até o momento, apenas 10 – além de 21 pratas e 13 bronzes.
Em Londres, o Brasil conquistou, com um 7º lugar, a sua melhor classificação no quadro geral de medalhas. A expectativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é que este recorde também seja batido no Rio. O objetivo é terminar a competição em quinto, lugar que o País já ocupa no momento, atrás apenas de China (1º), Grã-Bretanha (2º), Ucrânia (3º) e Estados Unidos (4º).
De acordo com o presidente do CPB, Andrew Parsons, os brasileiros podem alcançar a quinta colocação graças à evolução apresentada pelos atletas, mas também pela exclusão da Rússia dos Jogos por suposto envolvimento em esquema de doping.
“O quinto lugar é factível. E voos mais altos vão ser factíveis em Tóquio. É claro que é difícil. De Pequim para Londres, pulamos cinco posições, mas alguns adversários não eram tão fortes como são agora. O fato de a Rússia não estar não nos coloca em sexto lugar. As medalhas que ficaram com a Rússia vão ser divididas com os principais adversários do Brasil”, disse.
Com cinco medalhas só nesta edição – duas de ouro, duas de prata e uma de bronze –, o nadador Daniel Dias é o atleta do país com maior sucesso nas Paralimpíadas do Rio.