Três suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em ataques a caixas eletrônicos em Goiânia morreram em uma troca de tiros com a Polícia Militar. Os três suspeitos estavam em um prédio residencial, na Vila Aurora, e após resistirem á prisão, teve início á um confronto com agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
Segundo a PM, a quadrilha é responsável por mais de 10 explosões a caixas eletrônicos em Goiás só em 2016. Entre as explosões duas ações ocorridas neste mês em Goiânia, no último dia 6, contra uma agência do Banco do Brasil na avenida T-7, e contra um terminal também do Banco do Brasil na Praça Tamandaré, na última quinta-feira (22) onde foram efetuados vários tiros contra prédios do setor.
Com autorização do subsíndico, os PM’s entraram no condomínio, e foram recebidos a tiros, os militares revidaram e feriram mortalmente os três suspeitos de 28, 22 e 21 anos. Entre eles estava o líder do grupo, conhecido como “queixão”, nenhum dos policiais ficaram feridos na ação. Um dos suspeitos foi preso mais de 10 vezes, a última no dia 15 desse mês, e já estava solto organizando outro crime.
Foram apreendidos uma pistola 9mm, com carregador alongado e capaz de disparar rajadas, uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38, um colete antibalístico, munições calibre 12 e carregadores com munições calibre 45. Além disto, dois veículos acabaram sendo localizados, sendo um VW Gol G5, e um Honda Civic, carregado com explosivos prontos para ser usados. A suspeita é que na madrugada explodiriam caixas eletrônicos em Goiânia, uma equipe do Esquadrão Antibombas foi acionada e fez detonação dos explosivos.
O governador em exercício, José Eliton, disse por meio das redes sociais que como já haviam afirmado, seria questão de tempo para a queda dos integrantes dessa quadrilha que agia de forma audaciosa, em desafio as instituições, e fez um agradecimento ao “excelente trabalho dos nossos policiais que demonstraram, mais uma vez, que em Goiás, o crime é combatido de forma firme e veemente” afirmou  José Eliton.
De acordo com o Subcomandante da Polícia Militar, coronel Carlos Antônio Borges, a PM seguirá com os trabalhos preventivos e atentos para qualquer movimentação e diz que esses casos foram emblemáticos por conta do clamor da sociedade e que a corporação teve uma resposta rápida, e em menos de uma semana, já solucionaram o crime.