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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Veterinária aponta atenções redobradas com cãozinhos em idade avançada

Com orientações de uma especialista, listamos aqui as adaptações que devem ser feitas na rotina com o animal

Postado em 29 de setembro de 2016 por Renato
Veterinária aponta atenções redobradas com cãozinhos em idade avançada
Com orientações de uma especialista

A idade chega para todos, já diria o ditado popular. Os cães, assim como os humanos, envelhecem, e essa sentença faz o sorriso dos tutores sumir. A relação dos pets com os humanos é de muito afeto e companheirismo, e imaginar que, conforme os anos passam, mais velhos e cansados ficam os bichinhos é doloroso. No entanto é necessário encarar a realidade e saber lidar com um cão na terceira idade. “Cães pequenos e médios tornam-se maduros entre 7 a 8 anos de idade, enquanto os de portes grande e gigante atingem a maturidade mais precocemente, a partir de 5, 6 anos”, explica a veterinária Wandréa de Souza, da Avert Laboratórios.  
Além da idade, alguns sinais físicos são dados quando o animal atinge a velhice. “Na senescência (sinônimo de envelhecimento saudável), os cães já viveram aproximadamente 75% da sua expectativa de vida e os sinais de envelhecimento tornam-se evidentes: redução na atividade física, aumento do sono, perdas sensoriais (visão, olfato, paladar), alteração no consumo de alimentos, alterações na composição e peso corporal”, explica a veterinária. Segundo ela, isso ocorre por volta dos 10 ou 12 anos, em cães de portes menores, e aos 7 nos maiores. Assim como os humanos, o cuidado com um cachorro idoso tem de ser redobrado, afinal ficam mais frágeis e suscetíveis a doenças. Portanto, aqui, listamos as adaptações que devem ser feitas na rotina com o animal.

1. Lugar do repouso 
A mudança deve começar pela casa. Deve-se evitar que o cão fique muito tempo deitado sobre pisos úmidos e frios ou em locais em que haja muita incidência solar. A caminha, portanto, deve ficar em locais com temperatura amena e sem vento. Além disso, o local tem que ser de fácil acesso, porque na idade avançada os cães ficam mais cansados e a dificuldade de encontrar a cama pode ser exaustiva.

2. Visitas regulares ao veterinário
Assim como os idosos humanos têm de ir ao médico com mais frequência, os cães devem ser levados ao médico veterinário com mais regularidade. Isso porque existem doenças que escolhem a idade idosa do bicho para aparecer. A ida ao veterinário pode ajudar na sua prevenção. Dentre as doenças oportunistas dessa idade, estão câncer, doenças dentais, artrite, problemas renais, doença da próstata, catarata, hipotireoidismo, doença de cushing, incontinência urinária, olho seco, epilepsia, doença gastrointestinal, doença inflamatória intestinal, diabetes mellitus, obesidade, anemia, problemas de coração e doença hepática. 

3. Exercícios físicos
A quantidade de exercícios físicos diários realizados, o que inclui os passeios, deve ser diminuída, mas não excluída. As saídas continuam sendo importantes para sua saúde, além de prazerosas para os cães, entretanto devem ser feitas com mais lentidão e o acompanhante deve estar atento ao ritmo do cão. A veterinária lembra que somente o veterinário “poderá recomendar o tipo de exercício, intensidade, duração e frequência ideais para cada paciente”.

4. Alimentação
Este é um dos aspectos mais importantes no envelhecimento dos cães. “Na senescência, o cão tende a perder peso e massa muscular. Para prevenir que esse quadro evolua para sarcopenia e comprometa o sistema imune, os cães devem receber alimentos completos e balanceados, que contenham proteínas de alta qualidade e uma quantidade superior de calorias”, aconselha Wandréa. Ela cita, ainda, suplementos alimentares à base de ômega 3 de origem marinha e antioxidantes como aliados na minimização dos sinais de envelhecimento. 

5. Higiene
Por último e não menos importante, os hábitos de higiene com o cão também devem ser adaptados. Os banhos continuam, mas, se não deve haver exagero com os mais novos, com os idosos é que o exagero deve ser cortado de vez. O ato de lavar o cão pode retirar sua oleosidade natural, que é responsável por proteger o bicho de infecções e fungos. Para higienizá-lo na medida certa, vale seguir a dica de dar banho de acordo com a necessidade da raça. Por exemplo, os cães de pelos longos devem ser penteados, diariamente, para que o óleo protetor seja espalhado pelo corpo.

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