Estelionatários fraudavam INSS como ‘renda extra’
De acordo com a PF, além dos documentos falsos, os suspeitos também forjavam impressões digitais e usavam o golpe para conseguir renda extra
Renato Estevão
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Imperador na manhã desta quinta-feira (6) em Goiás, outros dois estados e o Distrito Federal. O alvo são estelionatários que falsificavam documentos para fraudar benefícios do INSS.
Estão sendo cumpridos 12 mandatos de prisão, dois de prisão coercitiva e oito de busca e apreensão. Cerca de 60 agentes da PF, acompanhados de seis servidores da Previdência Social, cumprem as diligências
De acordo com a PF, além dos documentos falsos, os suspeitos também forjavam impressões digitais e usavam o golpe para conseguir renda extra. “Os suspeitos trabalhavam como autônomos e agiam ilegalmente para obter renda paralela”, explicou a delegada Marcela Rodrigues Siqueira Vicente.
A ação culminou em um prejuízo avaliado a mais de 2 milhões e 300 mil para ao INSS.
Investigações
Durante três anos de investigação, a PF identificou 12 autores da prática ilegal. Segundo a delegada, além de fraudarem documentações como RG, identidade, CPF e titulo de eleitor, os criminosos também declaravam imposto de renda abaixo do real, para despistar os órgãos fiscalizadores.
A identidade dos suspeitos não foi revelada pela polícia para não dificultar as investigações.