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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Economia

Alimentos desaceleram inflação em Goiânia

A desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Goiânia
foi devido ao crescimento da oferta de produtos alimentícios básicos

Postado em 8 de outubro de 2016 por Redação
Alimentos desaceleram inflação em Goiânia
A desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Goiânia

Pelo segundo mês consecutivo, a inflação em Goiânia apresentou recuo em setembro, na comparação com agosto, ficando em 0,11%. A menor taxa do ano e também nos últimos 12 meses. A desaceleração do índice foi graças, principalmente, à descompressão dos preços de vários produtos alimentícios como o leite longa vida (-13,06%), o feijão carioca (-7,32%),  batata inglesa (-28,26%),  repolho (-17,38%),  cebola (-6,30%),  tomate (-6,11%),  ovos (-10%),  açúcar (-1,20%) e frutas como a banana prata (-19,84%) e a melancia (-4,84%), entre outros. No ano, a inflação acumulada é de 7,52% e nos últimos 12 meses de 11,94%.

Segundo o gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), economista Marcelo Eurico de Sousa, a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Goiânia foi devido ao crescimento da oferta de produtos alimentícios básicos e também a menor demanda por parte dos consumidores, que continuam sentindo no bolso os efeitos da crise econômica brasileira, aliada ao desemprego.

Além da queda dos preços de alguns itens do grupo alimentação (-1,28%), também tiveram recuo os grupos de despesas pessoais (-0,38%) e da educação (-0,25%). Os grupos de habitação (1,73%), de saúde e cuidados pessoais (1,52%), de artigos residenciais (1,64%), transportes (0,29%), vestuário (0,29%) e de comunicação (0,06%), apresentarem resultados que mantiveram o índice geral positivo em 0,11%, que é o menor para o mês de setembro desde 2009.

Peso
Em setembro, o reajuste do preço do gás de cozinha, em 5,38%, teve forte influência no índice da inflação refletindo nos custos da habitação. Também pesaram as altas do aluguel residencial, sabão em barra e em pó e de outros produtos de limpeza. No grupo de saúde e cuidados pessoais ocorrem aumentos nos preços dos serviços de tratamento dentário (6,59%), e de alguns medicamentos como anti-inflamatório e antirreumático (8,57%) e dos antigripal e antitussígeno (4,39%).

Nos artigos residenciais houve reajuste nos preços de conjunto de som (5,70%), da mesa e cadeira para cozinha (7,70%) e do colchão de solteiro (4,94%). No grupo de transportes ficaram mais altos os preços de motocicleta (4,82%), do etanol (1,47%) e da gasolina comum (0,52%). No vestuário, ocorreram reajustes nos preços de calça infantil (5,26%), bermuda e short infantil (8,23%); bijuteria (5,67%); sandália/sapato de mulher (2,47%), sandália infantil (3,29%) e tênis adulto (2,13%). Os serviços de telefonia pré-pago também ficaram mais caros em 0,65%.

Na contrapartida, além da queda dos preços de alguns alimentos básicos, os serviços do grupo de despesas pessoais também tiveram recuo como o corte de cabelo feminino (-3,93%), ingresso para futebol (-7,47%) e brinquedos (-2,99%). A pesquisa do IMB/Segplan também mostrou redução nos preços de cursos de informática (-2,21%), uniforme escolar (-0,67%) e artigos de papelaria (-0,55%).

Cesta básica
Em setembro, o trabalhador goianiense, que ganha um salário mínimo por mês (R$ 880,00), teve um pequeno alívio no bolso ao adquirir os produtos da cesta básica, composta por 12 itens. Ele desembolsou R$ 346,72, valor 3,35% inferior ao de agosto (R$ 358,74). No ano, o valor da cesta já subiu 8,60% e em 12 meses a alta é de 20,99%.

Dos 12 itens pesquisados pelos técnicos do IMB/Segplan sete tiveram alta, quatro apresentaram queda e um (pão) ficou estável. Os preços dos legumes/tubérculos tiveram redução (-15,07%), o leite (-13,06%), o feijão (-5,34%) e o açúcar (-1,20%). Os reajustes ficaram por conta da carne (3,07%), arroz (0,35%), farinha/massas (0,30%), café (1,34%), margarina (1,23%), óleo (2,60%) e frutas (7,95%).

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