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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Liberdade

Boko Haram liberta 21 das mais de 200 meninas sequestradas em 2014

O mandatário comentou que a operação teve a ajuda do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e do governo da Suíça

Postado em 14 de outubro de 2016 por Renato
Boko Haram liberta 21 das mais de 200 meninas sequestradas em 2014
O mandatário comentou que a operação teve a ajuda do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e do governo da Suíça

Há mais de 2 anos do sequestro de 276 garotas pelo grupo terrorista Boko Haram, em uma escola da cidade de Chibok, na Nigéria, 21 das estudantes foram libertadas pelos jihadistas nesta quinta-feira (13). As informações são da Agência Ansa.

Segundo Garba Shehu, porta-voz do presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, a libertação das meninas foi "resultado das negociações entre a [nossa] administração e os militantes islâmicos".

Já o mandatário comentou, em sua conta no Twitter, que a operação teve ajuda do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e do governo da Suíça e que as negociações com o grupo continuarão.

De acordo com publicação BBC, a libertação das garotas aconteceu com o acompanhamento do comitê da Cruz Vermelha, em um ponto de encontro perto da fronteira com Camarões.

A maioria das estudantes, que viajaram para a cidade de Abuja em segurança, agora tem filhos pequenos. Quando chegarem à capital africana, elas devem ser examinadas por médicos e psicólogos antes de voltarem para suas famílias.

Histórico
 No dia 14 de abril de 2014, o Boko Haram raptou 276 estudantes de uma escola no Norte da Nigéria. Poucas horas depois, 57 delas conseguiram fugir, mas desde então mais de 200 meninas continuam desaparecidas.

O caso trouxe notoriedade internacional ao grupo terrorista e fez com que a hashtag #BringBackOurGirls (traga de volta nossas meninas) fosse utilizada pelo mundo inteiro, inclusive por personalidades, como a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.

Nos sete anos de insurgência do Boko Haram no Nordeste da Nigéria, o grupo, que jurou fidelidade e lealdade ao Estado Islâmico, matou mais de 30 mil pessoas e sequestrou outras centenas.

Foto: (STR/EPA/Agência Lusa)

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