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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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A saúde dos pets também começa pela boca!

Assim como acontece com os seres humanos, cães e gatos também trocam a arcada dentária. Por volta do terceiro ao sexto mês, os pets renovam a dentição e os dentes provisórios (ou de leite) dão lugar aos permanentes.  Porém, alguns animais, especialmente das raças de pequeno porte, não efetuam totalmente a troca de dentes, podendo […]

Postado em 26 de outubro de 2016 por Redação
A saúde dos pets também começa pela boca!


Assim como acontece com os seres humanos, cães e gatos também trocam a arcada dentária. Por volta do terceiro ao sexto mês, os pets renovam a dentição e os dentes provisórios (ou de leite) dão lugar aos permanentes.

 Porém, alguns animais, especialmente das raças de pequeno porte, não efetuam totalmente a troca de dentes, podendo apresentar até a fase adulta alguns dentes de leite. Esta condição pode favorecer o acúmulo de restos alimentares e, consequentemente, o aparecimento de placa bacteriana ou ‘tártaro’, o que acaba causando o mau hálito e amarelando os dentes.

 “A placa bacteriana é formada inicialmente por uma camada de bactérias localizada na superfície dental e que se acumula principalmente no sulco gengival, local este onde a limpeza natural pelo fluxo salivar e abrasão dos alimentos e da língua é dificultado. Cães de raças de pequeno porte como, por exemplo, poodle, pinscher e yorkshire apresentam maior predisposição ao desenvolvimento de tártaro”, explica Ricardo Cabral, Médico Veterinário Coordenador de Desenvolvimento de Produtos Pet da Vetnil.

A placa pode evoluir para a gengivite e para outras doenças periodontais. Como consequência, pode ocorrer comprometimento dos tecidos suportes do dente, como o osso alveolar, levando à perda dos mesmos. Além disso, as bactérias podem cair na corrente sanguínea e atingir órgãos vitais, como fígado, rins e coração, levando a problemas mais sérios.

 “Infelizmente, a doença periodontal não tem cura, por isso a importância da prevenção. Se ela já estiver instalada, deve ser acompanhada para evitar sua progressão. Recomendamos a escovação periódica dos dentes dos animais desde muito cedo, a utilização de antissépticos bucais apropriados para os pets e visitas periódicas ao veterinário para manter a saúde bucal dos cães e gatos”, complementa Ricardo.

 A escovação remove restos de comida e, principalmente, placa bacteriana aderida aos dentes. Ela deve ser diária ou pelo menos quatro vezes por semana. Já com relação à alimentação, quanto mais duro é o alimento, maior é o atrito e a remoção da placa nos dentes. “É importante levar os pets ao veterinário, pois somente ele está habilitado a realizar uma avaliação odontológica completa, estabelecendo um programa de prevenção e tratamento odontológico”, finaliza o veterinário.

Atualmente, existem no Brasil, profissionais especializados em odontologia veterinária para atender desde os casos mais simples até situações que merecem um cuidado especial.

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