Leonard Cohen morre aos 82 anos
Elisama Ximenes O músico e poeta Leonard Cohen morreu, na noite da última quinta-feira (10), aos 82 anos. A informação foi publicada no Facebook da gravadora Sony Music Canadá na madrugada de sexta-feira (11). O compositor e grande influenciador musical ao redor do mundo tinha mais de 50 anos de carreira, e é um dos […]
Elisama Ximenes
O músico e poeta Leonard Cohen morreu, na noite da última quinta-feira (10), aos 82 anos. A informação foi publicada no Facebook da gravadora Sony Music Canadá na madrugada de sexta-feira (11). O compositor e grande influenciador musical ao redor do mundo tinha mais de 50 anos de carreira, e é um dos expoentes da música nacional.
“Nós nos orgulhamos e nos sentimos extremamente privilegiados por ter celebrado sua arte sobre uma carreira de seis décadas”, homenageou a gravadora em postagem. Em declaração à Rolling Stone, Adam, filho de Cohen, afirmou que o pai morreu em paz na sua casa, em Los Angeles, e “com o conhecimento de que ele havia completado o que ele considerou um dos seus maiores discos”. O último álbum do artista, You Want it Darker, foi lançado em outubro deste ano.
O canadense nasceu em Quebec em 21 de setembro de 1934. A carreira começou com a literatura. Em 1963, quando morava em Hydra, lançou o livro The Favorite Game e, posteriormente, o livro de poesias Flowers for Hitler (1964). Dois anos depois, ele lançaria o romance Beautiful Losers. A carreira musical começou após conhecer a cantora Judy Collins em Nova Iorque.
Na época, Judy incluiu das canções de Cohen em seu álbum In My Life. O hit Suzanne era uma delas. Rapidamente, ele se tornou um compositor de referência para cantores como James Taylor e Willie Nelson. O ano de 1967 marca a sua estreia no mundo da música com o disco Songs of Leonard Cohen, que contava com os clássicos So Long e Marianne.
Músicos talentosos, como Bob Dylan, inspiraram-se em Cohen, que acumulou prêmios e sucessos durante a carreira. Hallelujah, um de seus maiores hits, presente no álbum Various Positions (1985), é reproduzida até hoje em diferentes versões. Mesmo o afastamento entre 1990 e 1996 não fez Cohen perder sua legitimidade e credibilidade. O retorno ocorreu após o artista descobrir falcatruas financeiras por parte do seu agente Kelley Lynch. Depois da volta, o cantor declarou em 1992: “Eu nunca pensei de que aquilo era o fim”. Hoje, os fãs sabem que o dia 10 de novembro não significa, também, o seu fim.