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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
LUZ

Decreto pode suspender terceirização da iluminação

O Vereador Elias Vaz (PSB) apresentou uma proposta de decreto legislativo para suspensão do contrato de empresas de iluminação

Postado em 16 de novembro de 2016 por Redação
Decreto pode suspender terceirização da iluminação
O Vereador Elias Vaz (PSB) apresentou uma proposta de decreto legislativo para suspensão do contrato de empresas de iluminação

43c3743e91d6cc417cc082ce272ff214Nilo Sérgio

O Vereador Elias Vaz (PSB) apresentou na última semana, para a Câmara Municipal de Goiânia, uma proposta de decreto legislativo. O documento visa suspender o contrato entre a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos da Prefeitura e a empresa Citéluz Serviços de Iluminação Urbana S/A, que opera na capital goiana mediante licitação.

Para o vereador que se opõe ao modelo de serviço atual, a prefeitura possui um departamento de iluminação capaz de suprir a demanda da capital "com equipamentos e servidores especialistas no serviço”. O proponente adverte que o Paço financiou uma empresa privada e abriu mão de um departamento inteiro, com funcionários do quadro fixo. A sugestão dele é “que esse contrato seja imediatamente sustado, sem prejuízo da adoção de outras medidas caso necessário”.

O vínculo licitatório "é lesivo ao patrimônio público", segundo Vaz. Além disso, seria visto como um contrato desnecessário por parte dos vereadores que se sugerem ao prefeito Paulo Garcia. O autor do decreto enfatiza o alto custo ao tesouro municipal para a manutenção da iluminação pública terceirizada. Uma despesa mensal de R$ 560 mil com mão de obra e de R$ 286 mil em despesas administrativas, que incluem a locação de galpões e depósitos, e ainda alimentação e vale transporte dos funcionários da empresa.

A prefeitura arca com custos mensais de aproximadamente R$ 857 mil para manter a estrutura que compõe o serviço de iluminação. O valor representa mais da metade do preço mensal do contrato com a Citéluz, orçado em R$ 1.447 milhão por mês, para operação de 150 mil pontos de iluminação de Goiânia. O contrato define o custo unitário de cada peça, sem discriminar o gasto de cada serviço realizado, o que onera os cofres públicos. “Se a empresa, em um mês, por exemplo, não realizar nenhuma troca de lâmpada, vai receber mais de meio milhão, um custo anual com mão de obra superior a R$ 6,7 milhões”, calcula Elias.

Segundo o vereador, a atual administração municipal forçou o sucateamento do serviço de iluminação pública nos últimos três anos “com o claro objetivo de terceirizá-lo, permitindo a falta de materiais básicos como lâmpadas, relés, reatores e veículos". Ainda, o político argumenta que no inicio de 2015, diante do caos, o Paço contratou a empresa Luz Urbana Engenharia, mas seus preços estavam superfaturados e o contrato teve de ser suspenso.

Foto: reprodução 

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