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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Economia

Revisado, PIB de 2014 passa de 0,1% para 0,5%

O PIB per capita, no entanto, fechou em R$ 28.498, neste caso, uma queda de 0,4%
em relação a 2013

Postado em 19 de novembro de 2016 por Sheyla Sousa
Revisado
O PIB per capita

Dados do Sistema de Contas Nacionais 2010-2014,  divulgados na última quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a revisão do Produto Interno Bruto  (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país em um determinado ano – indicam que o PIB de 2014 chegou a R$ 5,779 trilhões e que o seu crescimento em relação a 2013, com a revisão, passou de 0,1% para 0,5%. 
O PIB per capita, no entanto, fechou em R$ 28.498, neste caso uma queda de 0,4% em relação a 2013. Foi a terceira queda do indicador desde o ano 2000, com os recuos mais recentes ocorrendo em 2003 (-0,2%) e 2009 (-1,2%). 
Esses e outros resultados fazem parte do Sistema de Contas Nacionais 2010-2014, que o IBGE divulgou com a incorporação de novos dados do próprio IBGE e de fontes externas, além de atualizações metodológicas, revisando os resultados já divulgados pelas Contas Nacionais Trimestrais, o que torna os resultados, segundo o instituto, “mais amplos e detalhados”.
 
Agropecuária
Os novos números indicam que a Agropecuária fechou 2014 com crescimento de 2,8% e os Serviços de 1%, enquanto a indústria naquele ano registrou queda de 1,5%. 
Pela ótica da produção, que mostra as contribuições para o PIB do valor gerado pelas atividades econômicas, a agropecuária e os serviços foram responsáveis, respectivamente, por 0,1 e 0,7 ponto percentuais do crescimento do valor adicionado, enquanto a indústria teve contribuição negativa de 0,4 ponto percentual. 
A retração do PIB industrial abrange quase todos os ramos, com as únicas exceções ocorrendo nos setores de extração de petróleo, que chegou a crescer 10,9%; extração de minério de ferro (6,8%) indústria farmoquímica (7,4%) e as indústrias de açúcar (3,5%) e álcool (5,2%). 
Já as principais contribuições negativas vieram da indústria automobilística, cuja queda em 2014 chegou a 19,6%, e de autopeças (-16,1%), além da construção (-2,1%), mostrando variação menos intensa, mas tem peso significativo na economia.

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