Goiás vai vestir uma nova marca
Clube esmeraldino firma contrato de quatro anos com Topper, que vai fornecer materiais esportivos para todas as categorias
Felipe Bonfim
Depois de anunciar a rescisão contratual com a Dryworld, o Goiás anunciou na manhã de ontem acordo com a Topper, que irá fornecer os materiais esportivos das equipes de futebol profissional, base e escolinha, além dos esportes olímpicos. A parceria tem início em janeiro e o vínculo está garantido até o final de 2020.
O novo acordo, após os problemas com a empresa canadense, foi comemorado pelo presidente esmeraldino, Sérgio Rassi. Se na última temporada o clube apostou em uma marca nova no mercado brasileiro, agora, de acordo com o mandatário, vai em busca de uma solução mais segura.
“Celebramos a ‘nova’ parceria com essa gigante empresa do mercado de material esportivo, com quem já tivemos feliz experiência entre os anos de 2003 e 2005. Optamos por uma marca de base sólida e de reconhecidos serviços já prestados ao futebol brasileiro. São 40 anos de tradição. Fatores esses imprescindíveis ao perfil de gestão do Goiás. Que sua marca, ao lado de nosso escudo, possa sempre estar reluzente pelo suor de nossos guerreiros, celebrando as vitórias que buscaremos”, disse
CEO da BR Sports, empresa que representa a Topper no Brasil, Paulo Ricardo de Oliveira avalia que o acerto com o Goiás é importante para a companhia em termos estratégicos de expansão.
“Retomar a parceria com o Goiás é motivo de grande alegria. A região Centro-Oeste tem importante representação em nossa estratégia de negócio, e o Goiás vai nos ajudar a acelerar o crescimento nesta região. Logo, iremos lançar o novo uniforme alviverde que vai acompanhar a equipe e a torcida no próximo ano”, afirmou.
Problemas
A rescisão do contrato entre Goiás e Dryworld, que seria de cinco anos, era inevitável. A empresa canadense não cumpriu diversas das cláusulas acordadas e o clube se viu em situação insustentável. Faltaram materiais para as equipes profissional e categorias de base. Durante a Copa do Brasil Sub-20, por exemplo, o time utilizou uniformes da Kappa, antiga fornecedora, visto que não tinha as camisas da Dryworld à disposição.
Não só o alviverde encontrou dificuldades em sua parceria com a canadense. Fluminense e Atlético-MG também já rescindiram seus contratos, ambos com problemas semelhantes aos do clube goiano. O Galo, inclusive, também firmou acordo com a Topper, que vai fornecer material ao clube a partir de 2017.