Felipe Bonfim

Apesar dos 25 anos, o zagueiro Fábio Sanchez, recém-contratado pelo Goiás, pode se considerar um experiente quando o assunto é acesso. O jogador já conseguiu subir de divisão por quatro vezes e mira uma quinta oportunidade com a camisa esmeraldina em 2017.

Em 2011, com o América (RN), subiu da Série C do Campeonato Brasileiro para a  Série B. Então, no ano seguinte, conquistou mais uma vez o acesso à segunda divisão, agora com a camisa do Paysandu. Em 2014, já pelo Mogi Mirim, ajudou a equipe paulista a deixar a Terceirona e chegar à Série B. No ano passado, com o Avaí, conquistou o primeiro acesso da carreira à elite do futebol nacional.

“Com esse acesso do Avaí, foi o quarto da minha carreira. Então, é muito bom estar vencendo, conquistando seus objetivos e neste próximo ano. Com a camisa do Goiás, não só meu objetivo, mas creio que de todos, é o acesso. Colocar o Goiás na primeira divisão novamente. É um clube muito estruturado, um time que tem uma torcida fanática, uma equipe de uma cidade muito boa e a gente sabe que é um clube de Série A. Então, o nosso objetivo é colocar o Goiás no lugar de onde nunca deveria ter saído”, disse em entrevista à Rádio 730.

Apesar de ter sido procurado pelo Avaí para renovar e disputar a primeira divisão no ano que vem, Fábio avaliou que o desafio de buscar o acesso com o Goiás seria mais interessante.

“Tive outras propostas e, também, havia a situação do Avaí que desejava a renovação, mas conversando com minha esposa decidimos ir para o Goiás. Espero que dê certo este novo desafio na minha carreira”, afirmou.

Além de Fábio Sanchez, o alviverde já acertou a contratação do zagueiro Everton Sena e do lateral Paulinho, ambos do Londrina. Os volantes Pedro Bambu, ex-Atlético, e Victor Bolt, que defendeu o Vila Nova nesta temporada, devem ser anunciados oficialmente no início de janeiro.

Problemas

Com sede em São Paulo, o Goiás pode ter dificuldades logísticas para disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior. A prefeitura da capital paulista tinha acordo com a Federação Paulista de Futebol (FPF) para arcar custos de deslocamento, hospedagem, lavanderia, entre outros, mas após suspeitas de superfaturamento e irregularidades na licitação, a parceria foi desfeita. A denúncia foi feita pelo portal Uol.

Além do clube goiano, Figueirense, Sete de Setembro (AL), Corissabá (PI) e Pérolas Negras (equipe de refugiados do Haiti) ainda não têm onde se hospedarem para a competição.